"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19138

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Sofia Francisca de Matos
Orientador VANELLE MARIA DA SILVA
Outros membros Ana Eliza Miura Damasceno, Ana Paula Lopes Menezes, Daiane Aparecida Freitas Vieira, ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES FILHO
Título Efeito do aquecimento na formação de 5-hidroximetilfurfural em méis
Resumo O mel quando submetido a altas temperaturas, por determinados períodos, sofre um aumento na velocidade de formação do 5-hidroximetilfurfural (HMF), substância que está naturalmente presente no mesmo, mas que em grandes quantidades pode ser maléfica a saúde do ser humano, causando danos citotóxicos e cancerígenos aos consumidores. A concentração máxima de HMF permitida pela legislação Brasileira é de 60 mg/kg. O produto pode ser submetido ao aquecimento a 45°C no processo de descristalização para retorná-lo ao estado líquido após sua cristalização natural. Ou submetido à pasteurização a 65°C, visando eliminar leveduras que quando presentes podem ocasionar a fermentação do produto, caso a atividade de água do mesmo seja superior a 0,6. Deste modo, a pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura e tempo de aquecimento na formação de HMF no mel. O mel foi colhido e beneficiado no setor de apicultura da Universidade Federal de Viçosa campus Florestal. Em seguida, ele foi submetido ao aquecimento, contínuo e de forma controlada, em três temperaturas diferentes: 45°C, 55°C e 65°C, até que a concentração máxima de HMF permitida pela legislação Brasileira fosse atingida. Foram realizadas análises de pH, teor de HMF e acidez livre das amostras. O pH foi determinado em solução de 10% (m/v) de mel em água destilada utilizando um pHmetro digital. O teor de HMF foi determinado segundo metodologia 980.23 que foi medido por espectrometria em Espectrofotômetro UV/VIS com o mel clarificado com bissulfito de sódio a 0,20%. A acidez livre foi medida em conformidade com a metodologia padrão com pHmetro digital, titulada com ácido clorídrico e hidróxido de sódio. O teor inicial nos méis de HMF foi igual 11,13 mg/kg. Não houve variação significativa do pH e acidez durante o aquecimento. A amostras submetidas a 45°C, demoraram 18 (dezoito) dias até que atingissem o limite de HMF estabelecido pela legislação. Enquanto, as amostras submetidas ao aquecimento de 55°C e 65°C, demoraram, respectivamente, 4 e 1,5 dias até que atingissem esse limite. Portanto, foi possível concluir que existe efeito da temperatura de aquecimento na velocidade de formação de HMF, sendo, portanto, necessário o controle adequado da temperatura e do tempo de aquecimento durante o beneficiamento, armazenamento e consumo do produto para a sua garantia de qualidade.
Palavras-chave Toxicidade, tratamento térmico, legislação
Forma de apresentação..... Vídeo
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