"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19126

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Maria Luiza Reis de Castro
Orientador MARCIA CRISTINA TEIXEIRA RIBEIRO VIDIGAL
Outros membros Daniela de Oliveira Teotônio, Felipe Rocha
Título Extração convencional e assistida por ultrassom de antocianinas de hibisco (Hibiscus sadbariffa L)
Resumo As antocianinas são flavonóides amplamente estudados nas últimas décadas devido à sua atividade antioxidante e à abundância na natureza. Esses compostos são comumente encontrados em grãos, raízes e tubérculos e vegetais folhosos de cor vermelha a azul-arroxeada, como o hibisco (Hibiscus sadbariffa L). As antocianinas são importantes pigmentos naturais, e sua utilização pelas indústrias de alimentos, cosmética e farmacêutica tem sido cada vez mais exigida pelos consumidores devido aos seus potenciais benefícios à saúde. As antocianinas podem ser extraídas usando métodos convencionais e não convencionais, como o ultrassom que pode promover maior eficiência na extração, além de requerer menor tempo de processo, podendo o processo ser livre de solventes orgânicos. Neste contexto, objetivou-se avaliar a influência da utilização do ultrassom na extração de antocianinas totais de flores de hibisco. Além de comparar com a extração pelo método convencional usando solventes orgânicos distintos em diferentes proporções, sendo estes: metanol/água 70:30 e etanol/ácido cítrico 80:20. A primeira metodologia (T1) consistiu na extração convencional do pigmento utilizando o solvente orgânico metanol e água (70:30) durante 24 horas, a temperatura de 25°C, seguido de filtração. No segundo ensaio (T2), a extração foi realizada com solução de etanol/ácido cítrico 80:20, em um shaker a 100 rpm durante 20 minutos à temperatura ambiente. No terceiro e quarto ensaios, foi utilizado somente água como solvente e a extração foi realizada em ultrassom de banho à ± 25 °C, a 50 Hz, com variação de tempo 60 (T3) e 90 minutos (T4), visando realizar um processo não convencional com redução de possíveis danos ao meio-ambiente. A determinação do teor de antocianinas foi realizada em espectrofotômetro UV, sendo a leitura realizada a 520 nm. O cálculo do teor de antocianinas totais foi baseado na Lei de Lambert-Beer, utilizando-se o coeficiente de absortividade molar da cianidina-3-glicosídeo (26900 L/mol.cm). Os resultados finais foram expressos em mg de antocianinas totais por 100 g de amostra. Quando utilizou-se metanol/água 70:30 (T1) foi observado um teor de antocianinas totais de 3,46 mg/100g, enquanto, na extração com etanol/ácido cítrico 80:20 (T2) obteve-se um teor de 17,70 mg/100g. Para a extração assistida por ultrassom, os teores de antocianinas foram 29,61 mg/100g para o tempo de 60 minutos (T3) e 31,11 mg/100g para 90 minutos (T4). Desta forma, a metodologia que se mostrou mais eficiente para extração de antocianinas em hibisco foi o ultrassom sem o uso de solventes orgânicos, sendo uma alternativa para obtenção de corante natural para uso na produção de alimentos mais saudáveis e sustentáveis.
Palavras-chave Compostos Bioativos, Pigmentos Naturais, Extração
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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