"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19124

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Beatris de Sousa Pinheiro
Orientador ARTUR KANADANI CAMPOS
Outros membros Amanda Akemi Braga Kitada, Camila Taveira Ducas Duarte, Paulo Sérgio de Arruda Pinto
Título Utilização do Dot-ELISA no diagnóstico da cisticercose bovina
Resumo O Brasil é líder em exportação de carne bovina, tornando necessária a adoção de medidas para controle de patógenos que possam colocar em risco a inocuidade do alimento. A cisticercose bovina é uma zoonose de importância caracterizada pela presença do Cysticercus bovis, forma larval da Taenia saginata, integrantes do complexo teníase-cisticercose. Habitualmente, o método diagnóstico de rotina é a inspeção post mortem, realizada após o abate dos animais, a qual pode gerar falsos negativos, especialmente em infecções discretas devido à sua baixa sensibilidade. Metodologias alternativas como o emprego de testes sorológicos poderiam evitar subnotificações devido aos resultados falso-negativos. A técnica de Dot-ELISA é um teste sorológico objetivo que se baseia na sensibilização de membranas de nitrocelulose com o antígeno seguido do soro-teste, desencadeando a revelação com formação de cor. Essa metodologia dispensa o uso de aparelhos e a leitura dos resultados pode ser feita de maneira visual. O objetivo deste trabalho foi validar a técnica de Dot-ELISA no diagnóstico da cisticercose bovina. Para a padronização dos testes sorológicos foram utilizados 60 soros bovinos: 30 soros positivos para cisticercose bovina (animais infectados experimentalmente com ovos de T. saginata) e 30 soros negativos para cisticercose bovina (animais mantidos em isolamento ambiental sob condições controladas desde o nascimento). Extrato proteico do antígeno total de larva de T. crassiceps estocado foi descongelado, homogeneizado com auxílio de agitador Vortex e sonicado em gelo, por 12 ciclos de sonicação de 10 segundos, amplitude de 25mA, cada um com intervalo de 10 segundos. Em seguida, foi diluído em PBS. A membrana de nitrocelulose foi impregnada com o antígeno em aparelho Bio-Dot®. A membrana foi lavada com PBS e bloqueada em leite em pó a 5%, por 30 minutos. Posteriormente foram realizadas três lavagens com PBS, e a membrana foi incubada com os soros controle positivo e negativo na diluição 1:200 (10mL PBS + 50µL soro) por 1 hora. Três lavagens com PBS foram então realizadas e o conjugado anti-IgG bovino marcado com peroxidase A5295 foi adicionado. A reação era paralisada com adição de água deionizada à membrana e a leitura dos resultados realizada à olho nu. Inicialmente, após algumas modificações nos antígenos, resultados satisfatórios foram obtidos no teste, entretanto, experimentos posteriores não obtiveram sucesso na detecção dos animais positivos. Novos ensaios estão sendo realizados para detectar as possíveis falhas ocorridas nos procedimentos experimentais que levaram aos resultados inconsistentes obtidos na técnica de Dot-Elisa.
Palavras-chave Diagnóstico, Inspeção, Cisticercose
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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