| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Colégio Ômega Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Saúde coletiva |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG, MEC |
| Primeiro autor | Cecília Luis de Queiroz |
| Orientador | MARIA APARECIDA SCATAMBURLO MOREIRA |
| Outros membros | Arthur San't Anna Meira Haddad, Douglas Correia de Souza, Guilherme Fraga de Souza Miranda, JACKSON VICTOR DE ARAUJO, Luís Felipe Leocádio Rigueira, Luís Felipe Toledo, Rodrigo Vieira de Miranda |
| Título | Caenorhabditis elegans como biosensor para triagem de agrotóxicos em alimentos in natura. |
| Resumo | Introdução: O alto índice de agrotóxicos nos alimentos e seu impacto na Saúde Única (humana, animal e ambiental) destacam a necessidade de expandir estudos que foquem na promoção da segurança alimentar. C. elegans, enquanto organismo modelo de pesquisa, tem ganhado destaque como biossensor para triagem de agentes tóxicos e no controle de qualidade da água, de alimentos e outros produtos de uso humano como medicamentos. Este nematoide apresenta características técnicas e éticas, livres de risco, que são compatíveis com abordagens didáticas nas escolas de ensino básico, como baixo custo, facilidade de cultivo e aplicabilidade em sala de aula. Objetivos: Desenvolver um biossensor em salas de aula do ensino básico para triagem de agrotóxicos e agentes tóxicos em alimentos in natura. Descrição das Principais Ações: Os animais utilizados foram oriundos do Caenorhabditis Genetics Center, doados gentilmente pela Profa. Priscila Gubert (UFPE). Foram utilizadas a cepa de C. elegans Bristol N2 e a cepa da bactéria Escherichia Coli OP50 como fonte de alimento para o nematoide. Os vermes foram cultivados em incubadora B.O.D a 20°C em placas contendo Meio-NGM (1,7% Bactoágar, 0,5% Bacto peptona, 50 mM NaCl, 25 mM tampão fosfato de potássio pH 6,0, 1 mM CaCl2, 1 mM MgSO4 e 5 μg/mL de colesterol, H2O a 1 litro) onde foram manipulados e sincronizados por meio de técnicas estabelecidas. Os alimentos in natura foram adquiridos no comércio local do município de Viçosa-MG. Cerca de 300 gramas de cada alimento foram lavados por fricção em 30ml de água destilada. Em sequência, os organismos foram expostos a esta água residual em placas de 6 poços. Foram pipetados em triplicada: 3ml da água residual, 25ul de meio tamponado contendo os nematóides sincronizados em L4 e 25ul de E. coli OP50 em meio LB. Água destilada foi utilizada como controle negativo. Pelo menos 30 nematóides foram recuperados após 24 horas de exposição. A avaliação de sobrevivência foi realizada por microscopia onde os animais foram considerados mortos na ausência de movimento e calculada com a fórmula: sobrevivência (%) = (vermes vivos / total de vermes utilizados) × 100. Resultados obtidos até o momento: Foram testadas a água residual da lavagem dos seguintes alimentos e diferentes produtores (P): Pimentão-verde (6P), Tomate cereja (4P), Uva (1P) e Goiaba (1P). O controle negativo apresentou sobrevivência de 100% dos animais expostos. Dos 12 alimentos de diferentes produtores testados, 3 apresentaram taxas de mortalidade expressivas (entre 58 a 67% de sobrevivência) evidenciando taxas de agrotóxicos capazes de gerar mortalidade nos animais testados. Conclusões: Foi possível verificar agentes nocivos em C. elegans na água residual da lavagem de alimentos in natura. Estudos futuros devem focar em novas análises com testes mais sensíveis à identificação de quais são os agentes tóxicos presentes nos alimentos triados. |
| Palavras-chave | Inocuidade Alimentar, Biotecnologia, Saúde-Única |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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