"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19082

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Aline Rabello Conceição
Orientador ERICA BEATRIZ SCHULTZ
Outros membros Isabelle Pinheiro Siqueira, Mariana Guimarães Pereira, Nathália Farias de Souza, Tiago Tolêdo Bittencourt e Alves
Título Modelagem da taxa de resfriamento de carcaças bovinas: tradicional e imagem térmica
Resumo A taxa de resfriamento da carcaça bovina representa o declínio da temperatura interna do músculo no tempo, esta, tradicionalmente, pode mensurada por meio de termômetros. Em busca de um método tecnológico alternativo e redução da manipulação da carcaça, objetivou-se modelar e contrastar se a taxa de resfriamento de carcaças bovinas por imagens termográficas é equivalente ao uso de datalogger. Hipotetizou-se que por meio das temperaturas superficiais extraídas pela termografia seria possível modelar e obter a taxa de resfriamento. A experimentação foi conduzida na UEPE Frigorifico escola da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas 6 ½ carcaças bovinas e em cada uma foi anexado um datalogger, com uma sonda inserida no longissimus thoracisi, o dispositivo fez o registro constante da temperatura a cada 15 minutos. Estas foram submetidas a 24 horas de resfriamento em câmara fria a 4ºC. As imagens das vistas laterais externas das carcaças foram obtidas em 10 momentos; antes da entrada na câmara fria, a cada 1h nas 4 primeiras horas de resfriamento, e depois às 8, 12, 16, 20 e 24 horas do resfriamento. Estas imagens foram registradas com auxílio de uma câmera Flir C5 e aplicação do filtro iron. A mesma foi posicionada a 317 cm de distância da carcaça e na altura de 140 cm do chão. Após o término das coletas, as imagens foram pré-processadas no software R para conversão dos pixels absorbância (JPG) em temperatura (ºC). Em seguida, o software ImageJ foi utilizado para delimitação da área da carcaça e extração da temperatura superficial média. Além disto, foi feito o upload dos registros dos das registradas pelos datalogger. Para a modelagem foram ajustados os modelos linear, quadrático e exponencial. A precisão do ajuste foi avaliada pelo coeficiente de determinação (R²), sendo escolhido o modelo com melhor ajuste.. Para os dados dos datalogger o modelo ajustado foi a equação exponencial, y=31,86-23,96(1-e^{-0,0025x}) , em que -0,0025 representa a taxa de resfriamento da carcaça, com precisão de 0,98 (R²). Os dados extraídos das imagens termográficas não se ajustaram ao modelo de regressão exponencial. O melhor modelo ajustado para os dados de imagem térmica foi S, portanto não o quadrático, y=23,38-0,018x+0,000006x^2\ , com precisão de 0,94 (R²). O ponto mínimo de y, que representaando a temperatura mínima foi de 9ºC na última hora do resfriamento. . Conclui-se que não é possível modelar a taxa de resfriamento de carcaças bovinas com dados extraídos das imagens termográficas e contrastá-las com o datalogger.
Palavras-chave imageamento, temperatura, termografia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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