ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Medicina veterinária |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Rafaela Azeredo Leite Lima |
Orientador |
ALEX PAUVOLID CORREA |
Outros membros |
Ana Catarina Valadares Veloso, Clara Maria Ferraz, Ewelyn Vitória Jesus Dias Gonçalves, Ingrid Fernandes de Souza |
Título |
Padronização do ensaio de teste de neutralização por redução da placa para o vírus Ilhéus |
Resumo |
O Brasil é mundialmente conhecido por seu clima tropical, que propicia a ocorrência de arboviroses importantes, como a febre amarela e dengue. Durante a investigação epidemiológica de 1944 em área endêmica de febre amarela no nordeste do Brasil foi descoberto um novo vírus neurotrópico, então denominado vírus Ilhéus (VILH). O VILH circula nas regiões da América Central e América do Sul, através de ciclos silvestres envolvendo aves e mosquitos e é considerado um arbovírus enzoótico emergente. Acredita-se que o Psorophora ferox seja o principal mosquito vetor, e entre os hospedeiros vertebrados amplificadores estão espécies de passeriformes, como a coleirinha (Sporophila caerulescens) e o chupim (Molothrus bonariensis). Infecções em humanos por VILH podem levar a quadros febris e eventualmente de desordem neurológica e o impacto em animais silvestres e domésticos permanece desconhecido. Recentemente, VILH foi detectado em uma paciente de 41 anos da cidade de Simões Filho, estado da Bahia se queixando de febre, cefaleia, fadiga, dificuldade de se alimentar e dores generalizadas por quatro dias. O diagnóstico sorológico de VILH em vertebrados é um desfaio em virtude das reações cruzadas com outros vírus do mesmo grupo e por isso a real distribuição geográfica de VILH no país ainda não é conhecida. Diante disso, métodos sorológicos de alta especificidade são fundamentais para uma melhor compreensão da circulação viral. Entre os testes de alta especificidade está o teste de neutralização por redução de placa (PRNT), considerado teste padrão ouro para muitas infecções virais, incluindo vírus dengue. Neste estudo, descrevemos a padronização do PRNT para VILH em células Vero no Laboratório de Virologia Veterinária de Viçosa (LAVEV) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A padronização do PRNT para o VILH é importante por permitir futuros estudos de investigação de anticorpos neutralizantes para VILH em animais domésticos e selvagens em diferentes regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais, colaborando assim para a vigilância ativa de arbovírus enzoóticos emergentes no Brasil. |
Palavras-chave |
Vírus Ilhéus, PRNT, Flavivírus |
Forma de apresentação..... |
Painel |