"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18973

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Kissyla Vitória Reis Vitalino
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros Bianca Muniz Lacerda Ventura, Renato Lima Senra, Thatiana Ferraz Ferreira, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Título Desenvolvimento de formulação baseada em RNA antisenso para controle de Ralstonia solanacearum
Resumo A Rasltonia solanacearum é uma bactéria gram negativa, patogênica para um grande número de espécies vegetais. Fitopatógeno agressivo e dinâmico, com ampla distribuição geográfica, causa murcha bacteriana, doença de difícil controle, pois a bactéria sobrevive por longos anos associada à região próximas às rizosferas, impactando o agronegócio brasileiro. A bactéria penetra a planta por ferimentos nas raízes, alojando-se nos vasos condutores, entupindo o xilema, ocasionando em folhas murchas à medida que a doença evolui e gera prejuízos financeiros. O objetivo do trabalho é desenvolver formulações baseadas em RNA antisenso para o controle do fitopatógeno causador da murcha bacteriana, pois não há cultivares com alta resistência à doença ou medida de controle individualmente eficaz, além de evitar a bioacumulação de agrotóxicos utilizados no seu controle no ambiente. Com isso, se faz necessário se utilizar da biotecnologia e biologia molecular para inibir a infecção da Rasltonia spp, através da tecnologia de RNA anti-sentido permanente, tendo em vista seu caráter sistêmico e especifico. Inicialmente foi feito o desenho dos primers dos genes específicos rpoB e gyrB das cepas: Rasltonia solanacearum(B73) e Rasltonia pseudosolanacearum(B05). A extração do DNA genômico de bactéria gram negativa foi realizada utilizando o kit (Cellco) e do DNA extraído foi quantificado utilizando Quilbit Fluorometric Quantification. Após isso, realizou-se a técnica de PCR (reação de cadeia em polimerase) para amplificar as regiões especificas através dos primers para os genes de cada estirpe. Foi realizado o procedimento de clonagem com ligação vetor pGEM-T e transformação com E.coli DH5-alfa em meio LB ágar com Xgal e ampicilina (100mg/mL) com incubação à 37°C por 24h. Em seguida, foi extraído o DNA plasmidial por Miniprep e PCR utilizando primers específicos para o gene clonado. Após isso, a bactéria da linhagem HT115 foi transformada com o plasmídeo clonado contendo as sequências codificadoras de RNA antisenso de interesse. A curva de crescimento das estipes foi realizada utilizando o Meio Phi com incubação à 28°C sob agitação por 52h, seguido de plaqueamento para obter UFC/mL em meio CPG ágar 1,5% de 4h em 4h com incubação à 28°C por 36h. Infectou-se os tomates Santa Clara com cinco semanas, injetando 5µL de suspensão bacteriana (106UFC/mL) com uma microseringa de 10 µL, 2 cm abaixo do cotilédone a um ângulo de 30°. Como resultado, através de Eletroforese e visualização em gel de agarose se obteve a confirmação da extração DNA genômico e amplificação dos primers específicos. Os plasmídeos contendo o gene gyrB da cepa B05 e gene rpoB da cepa B05 foi eficientemente clonado em DH5-alfa. As infecções apresentaram resultados mais expressivos na cepa B05, sendo a espécie pseudosolanacearum(B73) patogênica, porém menos virulenta. Com isso, se observa o caráter promissor da pesquisa em relação ao controle da Rasltonia spp e sua diversidade genética em amplos ambientes.
Palavras-chave murcha bacteriana, rasltonia, RNA antisenso
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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