"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18972

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Sílvia Oliveira Lopes
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES, Edna Miranda Mayer, SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Título Avaliação do estado nutricional de iodo e sua correlação com concentração de iodo no sal de agricultores familiares
Resumo A deficiência de iodo pode acometer todas as faixas etárias, sendo caracterizada como um problema de saúde pública. Os principais fatores envolvidos são o consumo/ disponibilidade alimentar, como utilização ou não de sal iodado. Este trabalho teve por objetivo avaliar o estado nutricional de iodo e sua disponibilidade alimentar advinda do sal de consumo de agricultores familiares. Estudo transversal realizado com adultos agricultores familiares da Região Geográfica Imediata de Viçosa. Foram selecionados 306 agricultores, por cálculo amostral e sorteio, a partir de uma lista de agricultores familiares cadastrados em uma empresa de assistência técnica e extensão rural. A avaliação constou na aplicação de um questionário semiestruturado, por telefone, coletando informações, como: a disponibilidade de sal e número de moradores. Foi realizado também ida à residência para a coleta de urina casual e sal de consumo. As amostras de urina foram enviadas para análise em laboratório contratado. Para determinação da prevalência de ingestão, foram utilizados os pontos de corte de Concentração de Iodo Urinário (CIU) para adultos categorizados em ingestão insuficiente ≤99,0 µg/L, adequado entre 100 a 199 µg/L, mais que adequada entre 200 a 299 µg/L e excessiva ≥300 µg/L. Foram coletadas 50 g de sal de consumo da família e a quantificação do teor de iodo no sal (mg Kg-1) seguiu o método, recomendado pelo Ministério da Saúde, que consisti na liberação de iodo a partir do iodato de potássio, em meio ácido, na presença de iodeto de potássio, reagindo liberando iodo, que foi imediatamente titulado com solução padronizada de tiossulfato de sódio, utilizando como indicador o amido. O teor de iodo foi calculado baseado na disponibilidade per capita dia de sal. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética/UFV(nº 2.496.986). Realizou-se análise estatística no SPPS, versão 20.0, a correlação de Spearman entre a CIU e concentração de iodo no sal de consumo, considerou-se como nível de significância α=5%. Foram avaliadas 306 pessoas, com prevalência do sexo masculino 52,0% (n=159),média de idade de 43,56±9,14 anos. Segundo avaliação do CIU 18,9% (n=58) apresentaram ingestão insuficiente de iodo 21,6% (n=66) mais que adequada e excessiva de 27,8% (n=85). Segundo a relação do estado nutricional de iodo e concentração de iodo no sal foi possível observar uma associação entre maiores medianas de disponibilidade de sal dentro dos grupos mais que adequado e excessiva. Além disso, do grupo com CIU excessiva apresentou uma maior mediana de disponibilidade de sal (272,5µg,mínimo:0,0 e máximo:1524,3), além de uma correlação com a concentração de iodo no sal de consumo e CIU (r=0,170; p=0,036). Portanto, a maior disponibilidade de sal iodado pode levar ao consumo em excesso de iodo, podendo comprometer seu estado nutricional. Esse cenário requer ações educativas(Apoio:CNPq,FAPEMIG, PPGAgroecologia/UFV)
Palavras-chave Segurança Alimentar e Nutricional, Micronutrientes, Rural
Forma de apresentação..... Vídeo
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