"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18965

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Vitória de Almeida Santos
Orientador ARTUR KANADANI CAMPOS
Outros membros Alice Rodrigues Miranda, Caroline Amorim Catheringer, Gabrielle Oliveira Soares
Título Criopreservação de larvas infectantes de Oesophagostomum sp., parasitos gastrintestinais de suínos
Resumo Os protocolos de conservação das formas larvais infectantes de parasitas são essenciais para a realização de testes clínicos destinados à avaliação de fármacos antiparasitários e, ainda assim, são escassos em pesquisas veterinárias. A criopreservação pode proporcionar a conservação da patogenia e características bioquímicas de larvas e oocistos designados para os testes necessários. Obejetiva-se neste trabalho o desenvolvimento de protocolos de criopreservação de ovos e larvas infectantes (L3) de Oesophagostomum spp. encontrados e isolados de criações de subsistência da região de Viçosa-MG. Para a realização do estudo, amostras de fezes foram levadas ao Laboratório de Parasitologia do Departamento de Veterinária da UFV para realização de exames coprológicos com o objetivo de diagnosticar o parasitismo. Confirmada a infecção, realizou-se a recuperação das larvas contidas nas amostras, através da coprocultura, para desenvolvimento larval, seguida do método de Baermann-Moraes. Após o isolamento, as larvas foram limpas, utilizando solução salina tamponada com fosfato (PBS) e removeu-se as cutículas de L3, utilizando hipoclorito de sódio 0,16%. Para os testes de criopreservação, os crioprotetores escolhidos foram DMSO a 1% e 20% de gema de ovo. As soluções contendo larvas e oocistos foram adicionadas separadamente em criotubos contendo os criopreservantes, sendo imediatamente submetidos a vapor de nitrogênio líquido por 20 minutos e, em seguida, mantidos dentro do botijão de nitrogênio por 48h. Após descongelamento, foi feita a avaliação da viabilidade das larvas e dos oocistos considerando a morfologia, contagem e motilidade dos parasitos em 50 μL. Ao fazer a comparação das taxas de viabilidade das larvas, obteve-se que antes da criopreservação, a viabilidade média era de 57,08% e, após o descongelamento, a média de larvas viáveis foi reduzida em 6%, caindo para 51,02%. Conclui-se que a criopreservação utilizando DMSO e gema de ovo como crioprotetores é um método eficaz para larvas infectantes de Oesophagostomum spp. parasitos de suínos. Os resultados obtidos serão utilizados em pesquisas, para unir a produção de conhecimento, treinamento de mão de obra, realização de ensaios in vitro/in vivo e verificação da resistência e eficácia de novos alvos terapêuticos.
Palavras-chave criopreservação, larvas, parasitologia
Forma de apresentação..... Vídeo
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