Resumo |
Este projeto de extensão foi desenvolvido por estudantes da disciplina de Prática de Ensino em História, com o objetivo de promover a autonomia e a criticidade dos alunos do 6º ano C da Escola Municipal Coronel Antônio da Silva Bernardes (CASB) em Viçosa. Com foco em metodologias e práticas ativas de ensino, o projeto abordou questões relacionadas aos povos indígenas, incluindo preconceitos, estereótipos e representatividade. O projeto foi dividido em três etapas principais, juntamente com um encerramento no Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa. Durante o mês de maio, foram realizadas visitas à escola CASB para observar o ambiente escolar e identificar demandas, especialmente relacionadas à violência e autoestima dos alunos. Além disso, identificou-se uma oportunidade de alinhamento com o currículo oficial do 6º ano, permitindo a abordagem desses temas durante o 2º bimestre. No primeiro encontro, em 16 de junho, foram estabelecidas as regras do projeto e formados os grupos de trabalho. Uma análise do conhecimento prévio dos alunos sobre os povos indígenas foi realizada, seguida de uma discussão sobre estereótipos na sociedade atual e sua construção histórica. Apesar da interrupção causada pelo ensaio da festa junina, houve incentivo à participação dos alunos. No segundo encontro, em 23 de junho, ocorreu um tumulto entre os alunos, exigindo a intervenção da supervisora pedagógica. Após a resolução do conflito, houve uma tentativa de reorganizar os grupos e trabalhar com fontes relacionadas ao tema, mas as circunstâncias anteriores e o ensaio da quadrilha impossibilitaram um progresso significativo. No terceiro encontro, em 30 de junho, a aplicação da prova bimestral impediu o prosseguimento das discussões planejadas sobre os povos pré-colombianos Maias, Incas e Astecas. Após a prova, a equipe promoveu uma recapitulação do conteúdo trabalhado até então, através de perguntas aos alunos. No quarto encontro, dedicado ao encerramento, levamos os alunos ao Departamento de História na UFV e fizemos uma gamificação, de modo que o grupo vencedor (que melhor respondeu às perguntas rápidas que fizemos) ganhou pirulito. No entanto, todos ganharam lápis com borracha e doce. Apesar dos desafios enfrentados, como a mudança de professor da turma e a falta de presença dos alunos nas monitorias, nos encontros de História realizados nas sextas-feiras à tarde, a turma demonstrou interesse e participação. Embora nem todos os objetivos tenham sido plenamente alcançados devido a circunstâncias adversas, a experiência proporcionou reflexões e aprendizados significativos tanto para os estudantes quanto para a equipe envolvida. Devido às dificuldades encontradas, algumas modificações fizeram-se necessárias, já que o planejamento não pôde ser colocado em prática: como a segunda aula sofreu atrasos pelos ensaios para a festa junina, isso impactou o terceiro encontro, que impactou no quarto. |