"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18913

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Fagner Darlan Dias Corrêa
Orientador SEBASTIAO VENANCIO MARTINS
Outros membros Enzo Mauro Fioresi, Laily Katerin Sanchez Dueñez, Samanta de Almeida Ramos, Wesley da Silva Fonseca
Título Efeitos do espaçamento de mudas na restauração florestal de uma área de compensação à mineração de bauxita, Itamarati de Minas, MG
Resumo A busca de arranjos de plantios de mudas em área total na restauração florestal visa dois aspectos importantes, a redução dos custos dos projetos e a redução do tempo para atingir o objetivo final que é a formação de uma floresta restaurada, com proteção do solo e resgate da biodiversidade. Dentro desse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi comparar diferentes espaçamentos de plantio de mudas em uma área de restauração florestal compensatória à mineração de bauxita no município de Itamarati de Minas, na Zona da Mata Mineira. A área de compensação pertence a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). O clima da região é classificado como Cwa, temperado úmido com verão quente e inverno seco e a classificação do solo é Latos solo Vermelho-Amarelo distrófico. As espécies implantadas foram: Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan; Clitoria fairchildiana R.A.Howard; Senna spectabilis (DC.) H.S.Irwin & Barneby; Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.; Schizolobium parahyba (Vell.) Blake; Schinus terebinthifolia Raddi; Trema micrantha (L.) Blume; Cecropia hololeuca Miq.; Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos; Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos; Jacaranda micranta Charm.; Triplaris americana L.; Croton urucurana Baill.; totalizando 13 espécies. O delineamento utilizado foi em Blocos Casualisados (DBC) e as mudas foram distribuídas em 3 espaçamentos: 2 m x 2 m, 3 m x 2 m e 3 m x 3 m, ao todo foram 12 parcelas de 15 x 15 m, distribuídas em 4 blocos (4 repetições) e um total de 532 indivíduos plantados. Foram realizadas medições trimestrais, sendo a última aos 24 meses do plantio das mudas altas, coletando a altura total dos indivíduos e o diâmetro ao nível do solo (DNS). Com os dados, foi calculado a taxa de crescimento em altura e em diâmetro, utilizando o Software Excel. Por fim, esses dados foram submetidos a Análise de Variância e ao Teste F, a 5% de nível de significância. As médias gerais do crescimento em altura das 13 espécies analisadas nos espaçamentos, 2 m x 2 m, 3 m x 2 m e 3 m x 3 m foram respectivamente, 24,75 cm; 21,57 cm; 23,13 cm, e as médias gerais do crescimento em diâmetro ao nível do solo foram, respectivamente, 8,23 mm; 6,63 mm; 8,20 mm. Aplicando o Teste F para determinar a variabilidade entre as médias das alturas e as médias do DNS, foi encontrado um valor F calculado sendo de 0,276 e um valor tabelado de F de 4,256, referente a variabilidade das médias das alturas, já para a variabilidade das médias do DNS, foi de 0,657 que se refere ao F calculado e 4,256 referente ao F tabelado. Portanto, como em ambos os casos o valor de F tabelado é maior do que o valor de F calculado, concluiu-se que até o momento, o espaçamento de plantio não interferiu no crescimento médio em altura e em diâmetro ao nível do solo (DNS) das mudas, nos estágios iniciais de avaliação. O experimento indica o sucesso da restauração florestal em área de compensação à mineração de bauxita, independente do espaçamento de plantio das mudas.
Palavras-chave Reflorestamento, Restauração ativa, Sustentabilidade
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,70 segundos.