Resumo |
Introdução: ao refletir a sociedade em que vivemos, entende-se que o papel do enfermeiro em suas diversas dimensões e situações de trabalho e cuidado deve ser sempre pautado na ética e no compromisso ao bem estar e saúde do indivíduo. Neste sentido, diante ao trabalho com crianças que expressam especificidades cognitivas, comportamentais e de relacionamento interpessoal, este trabalho vem na busca de identificar o agir profissional da enfermagem no cuidado a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Considera-se Transtorno do Espectro Autista condições neurodesenvolvimentais da função cerebral, que revelam incapacidades as quais variam de leves a graves, com diferentes nuances e singularidades, de graus severos, altas habilidades e ou comportamentais. Objetivos: identificar na literatura científica como se dá o agir profissional do enfermeiro diante de crianças com TEA. Material e Métodos: estudo bibliográfico, de revisão da literatura, que buscou investigar diferentes estudos acerca da atenção, cuidado, assistência e o agir profissional do enfermeiro diante a criança autista. Resultados: diferentes trabalhos ressaltam a importância da atenção, do cuidado e da assistência de enfermagem na percepção e identificação de sinais e sintomas diante à criança com TEA. Considera-se que a atenção se dá em três níveis, exigindo suporte, requerendo apoio substancial e exigindo suporte extremo em todos os momentos. Junto a isto, compreende-se que a aplicação da Teoria de Enfermagem do Autocuidado de Dorothea Orem a crianças com autismo propicia melhora no comportamento, concentração, atenção, cognição e autonomia destas, facilitando a abertura para com o profissional. No entanto, ressalta-se que há uma escassez de profissionais capacitados e hábeis para o cuidado e assistência a crianças autistas. Conclusões: em linhas gerais é necessário que se haja formação constante e diferenciada para o trabalho com crianças autistas, uma vez que tal transtorno possui diferentes nuances, como também, que em seu agir profissional, o enfermeiro seja capaz de propiciar situações de segurança e tranquilidade na atenção, assistência e cuidado à criança com TEA, possibilitando um ambiente acolhedor, educativo e que promova o autocuidado e a autonomia da mesma. |