"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18895

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabrielly Luísa Diniz Paiva
Orientador GLAUCE DIAS DA COSTA
Outros membros Geralda Patricia de Almeida, Irene da Silva Araújo Gonçalves, Mariana Paula Oliveira, Marina Tosatti Aleixo
Título Associação entre autocompaixão, LDL-colesterol, e Resistência à Insulina em mulheres com obesidade.
Resumo INTRODUÇÃO: A Autocompaixão (AC),utilizada nas análises de comportamento alimentar, pode atuar na proteção contra comportamentos alimentares disfuncionais. A Resistência à Insulina (RI) representa a diminuição da capacidade da insulina de estimular a utilização de glicose, enquanto o consumo de gorduras saturadas e trans favorece a produção de colesterol LDL (LDL-c). A relação entre AC e o consumo de alimentos hiperpalatáveis com alto teor de gordura e açúcar ainda não está bem elucidada pela literatura, entretanto alguns estudos mostram que a AC melhora a ansiedade e outros comportamentos alimentares. OBJETIVO: avaliar a associação entre os níveis de AC com RI e LDL-c em mulheres com obesidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado com 152 mulheres adultas com obesidade, recrutadas no município de Viçosa. O cálculo amostral considerou o número de mulheres com obesidade acompanhadas pelo SISVAN em 2021 e as participantes responderam à escala de AC validada por Souza, L. K., Hutz, C. S (2016). Foi realizado exame bioquímico para dosagem de insulina, glicemia e LDL-c. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (CEP nº 5.693.565/2022). As participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi utilizada a fórmula (Glicose em jejum (mg/dL) X 0,0555 X Insulina em jejum (uU/mL))/22,5 para cálculo do HOMA-IR e diagnóstico da RI, adotando-se como valores de referência: 4,65 para HOMA-IR e 130 mg/dl para LDL-c. Foi realizada a análise descritiva dos dados, com distribuição de frequências (variáveis qualitativas) e estimação de medidas de tendência central e de dispersão (variáveis quantitativas). A normalidade das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro Wilk e foram utilizados teste Kruskal-Wallis, qui-quadrado de tendência linear ou exato de Fisher, utilizando o software SPSS versão 20.0, adotando-se como nível de significância estatística α = 0,05. RESULTADOS: a média de idade, de Índice de Massa Corporal, HOMA-IR e LDL-c das participantes foram 38,04 ± 10,78 anos; 36,7 ± 5,21 Kg/m2 ; 4,2 ± 3,24; 109,95 ± 29,66 mg/dl, respectivamente. Das participantes, 29,6% apresentaram RI e 27,6% apresentaram hipercolesterolemia. Considerando mulheres com alto nível de AC, apenas 17,4% foram classificadas com RI (p= 0,256). A mediana de HOMA-IR não diferiu entre os níveis de AC (p= 0,293). Das mulheres com alto nível de AC, 68,2% foram classificadas sem hipercolesterolemia (p= 0,328). A mediana de LDL-c não diferiu entre os níveis de AC (p= 0,891). CONCLUSÃO: embora as participantes tenham apresentado altos níveis de RI e hipercolesterolemia, os achados não demonstraram relação com AC. Outros estudos, incluindo outras abordagens do comportamento alimentar são necessários a fim de investigar esta relação em mulheres com obesidade.
Palavras-chave Autocompaixão, Resistência à Insulina, Hipercolesterolemia
Forma de apresentação..... Vídeo
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