"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18825

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Linguística
Setor Departamento de Letras
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bárbara Laís Pereira Antunes
Orientador MICHELLE NAVE VALADAO
Título Autonomia no ensino e aprendizado de línguas na formação de professores em pré-serviço
Resumo A autonomia no ensino e aprendizagem de línguas tem sido um tema de intensas pesquisas e discussões na Linguística Aplicada atualmente, mas embora muito se fale sobre o papel do aluno, o papel do professor e o funcionamento desse sistema, nota-se a necessidade de verificar o estado da formação de professores com relação aos conceitos ligados à autonomia. Desse modo, investigamos as crenças de professores de línguas licenciandos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) que estão em pré-serviço no Programa de Extensão em Línguas (PRELIN). Por meio de uma pesquisa qualitativa com entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo, investigamos as crenças dos professores em formação e identificamos que suas concepções de autonomia refletem conceitos de metodologias ativas de ensino de línguas, como a Abordagem Comunicativa, o Pós-Método e a Perspectiva Acional, que atribuem papel central e ativo ao aprendiz, procuram promover sua motivação para que tenham independência de se responsabilizar por sua aprendizagem e complementá-la fora da sala de aula. Os professores não compreendem a autonomia como um sistema complexo que envolve processos, dimensões, técnicas, estratégias, avaliações e adaptações, portanto, não mostraram saber definir um papel de professor que seja guia, mentor e estimulador dessa autonomia complexa. Eles relataram, em sua maioria, não ter tido uma formação voltada para essas teorias e, os que disseram ter tido contato, apesar de trazerem conceitos teóricos mais complexos do que é autonomia, não mostraram saber como colocá-los em prática e resolver empecilhos que podem surgir a partir da passividade dos alunos. Isso indica uma formação inicial que não é elaborada visando preparar os professores de línguas para estimular de forma eficiente a autonomia dos aprendizes. Apesar disso, todos os entrevistados relataram acreditar que receber esse tipo de formação os enriqueceria muito com conhecimentos necessários para tomada de decisão e ampliação das possibilidades das suas práticas docentes.
Palavras-chave Autonomia, Ensino de Línguas, Formação de Professores
Forma de apresentação..... Vídeo
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