"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18789

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Administração
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marcela Diniz Damasceno
Orientador ADRIANA VENTOLA MARRA
Outros membros Maria Emília Silva de Paula, Thales de Souza Magalhães
Título Estresse universitário, vivências acadêmicas e dupla jornada: a percepção dos discentes da UFV - CAF
Resumo Por vezes, o acesso à uma instituição de Ensino Superior significa um marco importante na vida das pessoas e muitos jovens veem o diploma como um “passaporte” para uma vida profissional com mais oportunidades (ALMEIDA; SOARES; FERREIRA, 2002). O caminho realizado pelo estudante universitário em sua jornada acadêmica é denominado como vivências acadêmicas, e pode ser entendido como “conjunto de situações ou variáveis próprias do contexto de vida do estudante universitário, do qual dependem o desenvolvimento pessoal, cognitivo e social desse sujeito” (MATTA; LEBRÃO; HELENO, 2017, p. 2). Entretanto, mediante às situações proporcionadas pelas vivências acadêmicas, o ambiente universitário pode estimular distúrbios patológicos quando existe um desequilíbrio que envolve o estresse (MONTEIRO; FREITAS; RIBEIRO, 2007), que pode ser ampliado caso haja a necessidade da conciliação entre estudos e trabalho (MARCHINI et al., 2019). Nesse sentido, este estudo teve como objetivo identificar como os discentes que exercem a dupla jornada, percebem o estresse durante o período de graduação na UFV-CAF. Para atingir tal objetivo, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa. Foram aplicados a 141 graduandos de diferentes cursos que exercem dupla jornada o Questionário de Vivências Acadêmicas (QVA-r) e Escala de Estresse Percebido (PSS-10), que foram analisados por estatística descritiva e cruzamento de variáveis. Também foram entrevistados 11 estudantes, e as entrevistas analisadas por análise de conteúdo. Entre os resultados mais relevantes da pesquisa, percebe-se que o grupo feminino que não exerce nenhum tipo de atividade remunerada encontra-se com alto grau de estresse, apresentando mais de 22 pontos na Escala de Estresse Percebido. Além disso, foi possível constatar também que os alunos que trabalham sentem mais dificuldade para acompanhar o ritmo dos colegas, mas conseguem manter uma melhor organização do tempo. Dentre as dimensões avaliadas, a que obteve menor média diz respeito à dimensão Pessoal, apresentando um resultado geral de 2,59 para estudantes que não trabalham, enquanto a média geral para aqueles que exercem atividade laboral ficou em 2,81. Esse resultado significa que os discentes que não trabalham tendem a apresentar mais dificuldades para lidar com as exigências propostas pelo ambiente acadêmico. Mediante o exposto, é importante para o meio acadêmico compreender as possíveis consequências do estresse no cotidiano dos estudantes universitários, incluindo maneiras de minimizar o estresse durante a graduação. Além disso, é importante ampliar a percepção acadêmica acerca do assunto tratado em relação à “dupla jornada”, pois é uma realidade que faz parte de muitos jovens brasileiros (MARCHINI et al., 2019). Assim, seria possível desenvolver estratégias que auxiliassem os discentes que enfrentam a dupla jornada, com o intuito de diminuir a sobrecarga psíquica e não causar prejuízos na formação acadêmica do profissional (MACEDO; AGUIAR, 2023).
Palavras-chave Estresse Universitário, Vivências Acadêmicas, Dupla Jornada.
Forma de apresentação..... Vídeo
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