ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Físico-Química |
Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Rio Paranaíba |
Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FUNARBE |
Primeiro autor | Niely Ester Oliveira Lopes |
Orientador | JAIRO TRONTO |
Outros membros | Valber Georgio de Oliveira Duarte |
Título | Síntese e caracterização de microesferas poliméricas contendo biochar para liberação lenta de fósforo |
Resumo | O biochar é um material carbonáceo obtido por meio da pirólise de biomassa na ausência de oxigênio. Sua capacidade de condicionamento do solo e aumento da fertilidade são atribuídos à sua alta porosidade, propriedades de troca catiônica e capacidade de reter nutrientes. Devido a essas características, o biochar tem sido estudado como matriz para liberação gradual de fertilizantes. O fósforo (P) é um macronutriente essencial para o desenvolvimento das plantas, porém, em solos tropicais, apenas de 20% a 30% do fósforo aplicado como fertilizante é aproveitado pelas culturas, sendo necessárias altas doses para suprir a demanda. Portanto, é necessário desenvolver materiais que permitam a imobilização e liberação gradual desse nutriente, a fim de aumentar sua eficiência agronômica e promover o crescimento das plantas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo a síntese e a caracterização de microesferas poliméricas contendo alginato (ALG), carboximetilcelulose (CMC) e biochar funcionalizado com fosfato. A biomassa utilizada para produção do biochar foi o logo de esgoto. Na preparação das microesferas poliméricas foram utilizadas três formulações diferentes: A1 (1 ALG: 1 CMC); A2 (3 ALG : 1 CMC); A3 (ALG puro). Não foi possível a síntese da microesfera de CMC pura, pois ao ser adicionada na solução contendo o agente reticulante, sua estrutura não estabiliza e se solubiliza em seguida. O biochar foi produzido pelo processo de pirólise e posteriormente imerso em uma solução contendo fosfato para que ocorresse a adsorção do macronutriente, resultando no biochar-P. Em seguida, o biochar-P foi adicionado às soluções poliméricas A1, A2 e A3, onde ocorreu o processo de gelificação iônica, formando as microesferas. De um modo geral, elas possuem semelhanças físicas. As microesferas foram caracterizadas utilizando a difração de raios X (DRX) e espectroscopia de absorção molecular na região do infravermelho (FTIR), além da determinação da quantidade de fósforo presente nos materiais. Os difratogramas de raios X das amostras apresentaram perfil característico dos materiais de partida, ALG, CMC e biochar-P. Os espectros FTIR dos materiais apresentaram bandas referentes a presença de grupos OH, C=O, C-O, C=C, P-O. A quantidade determinada de fósforo nas microesferas foi A1 = 11,08 mg/g, A2 = 21,26 mg/g e A3 = 22,80 mg/g. As microesferas produzidas serão submetidas a testes de liberação “in vitro”, em soluções com diferentes valores de pH, para avaliar o perfil de liberação gradual de P de cada material sintetizado. |
Palavras-chave | biochar, liberação lenta, microesferas poliméricas. |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
---|