"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18760

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luiz Gustavo Magalhães de Castro
Orientador PEDRO AUGUSTO BRAGA DOS REIS
Outros membros Célio Cabral Oliveira, ELIZABETH PACHECO BATISTA FONTES, Marco Aurelio Ferreira
Título Clonagem e expressão de mutantes fosfomiméticos e mutantes que abolem a fosforilação em AtRGS1
Resumo Plantas dependem de mecanismos que permitem sua sobrevivência, percepção e resposta aos sinais ambientais. Um dos mecanismos de sinalização, desencadeado pela ativação do complexo heterotrimérico G, que tem um papel essencial em eucariotos. Em Arabidopsis thaliana o complexo G é formado por uma subunidade canônica Gα (AtGPA1), uma subunidade Gβ (AtAGB1) e uma das três subunidades Gγ (AtAGG1- 3), e sua atividade é modulada pela forma do nucleotídeo ligado a proteína Gα. Além disso, o complexo é regulado pela proteína AtRGS1. RGS1 é uma proteína que apresenta um domínio 7TM na porção amino terminal, uma região de ligação flexível e um domínio RGS conservado, responsável pelo estímulo da atividade GTPase de Gα. A ativação e modulação de RGS1 pode se dar por meio de modificações pós-traducionais em resíduos específicos de aminoácidos. Tais modificações podem representar mecanismos de singularidade na ativação e propagação de diferentes respostas. Desta forma, entender o efeito de modificações pós-traducionais em AtRGS1 e como estas modificações estão relacionadas a modulação da sinalização mediada por proteínas G permitirá a ampliar estratégias de manipulação racional das vias de sinalização. Para isso, por meio de análise de sequencias foram mapeados sítios de fosforilação conservados entre as espécies e que apresentam validação in vitro e in vivo. A região codificante do gene de RGS1 foi clonada em vetores de expressão em plantas e a sequência correspondente aos sítios de serina 278, 406 foram mutadas para gerar uma substituição por ou aspartato, ou glutamato, gerando os mutantes fosfomiméticos e a mutação que gera a substituição por alanina gerando mutantes fosfonulos. Estes vetores foram transformados em Agrobacterium tumefaciens GV3101 para agroinfiltração em Nicotiana benthamiana. As proteínas expressas em folhas de N. benthamiana foram avaliadas por microscopia confocal. Os mutantes fosfomiméticos e fosfonulos não apresentaram mudança de localização quando comparadas à proteína não mutada, sendo localizados na membrana plasmática. A estabilidade e padrão de internalização também se mantiveram iguais à proteína não mutada em condições normais. Uma vez que RGS1 é modulado por estímulos, experimentos futuros de agroinfiltração de RGS1 e mutantes fosfomiméticos e fosfonulos em folhas de N. benthamiana em condições de estresse ou mediante a tratamentos com hormônios poderão avaliar os papeis para estes sítios na função de RGS1.
Palavras-chave forforilação, proteina G, RGS
Forma de apresentação..... Vídeo
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