"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18732

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Augusto Mayrink Caminha
Orientador LESSANDO MOREIRA GONTIJO
Outros membros Rayana Mayara Rocha Carvalho
Título Avaliando o recrutamento de inimigos naturais e controle biológico de pragas em brássicas associadas a flores de alisso.
Resumo A diversificação de plantas nos ecossistemas agrários promove o manejo sustentável de pragas. criando obstáculos físicos e químicos que dificultam a capacidade das pragas em encontrar seu hospedeiro. Além disso, a diversidade de plantas também aumenta a atração e a conservação de inimigos naturais, uma vez, que elas fornecem abrigo e alimento alternativo. As flores são geralmente atraentes para os inimigos naturais, o que implica que o cultivo nas proximidades de culturas agrícolas poderia incentivar o controle biológico. A cor das flores pode funcionar como uma pista primária para atrair inimigos naturais distantes e, portanto, podendo aproximá-los de culturas infestadas por pragas.. Neste contexto, o atual trabalho investigou como o sinal visual de flores de alisso Lobularia maritima (L.) pode influenciar na atração de inimigos naturais distantes e consequente controle biológico de pulgões na cultura da couve. Para tanto, foi realizado um experimento de campo que consistiu em um desenho experimental de parcelas subdivididas com seis tratamentos e dezesseis repetições. Especificamente, o delineamento experimental foi composto por duas parcelas inteiras (com e sem flores) e três subparcelas com plantas de couve infestadas de pulgões, sendo acessíveis a: (i) predadores epígeos (ii) inimigos naturais voadores e (iii) ambos. Cada repetição possuía um raio de pelo menos 25 m no seu entorno sem nenhum tipo de vegetação (somente solo nu), com uma distância mínima de 200 m entre as repetições. Como resultado, observou-se maior taxa de predação e menor crescimento da população de pulgões per capita nos tratamentos em que predadores voadores tiveram acesso às plantas infestadas, independentemente da presença / ausência de flores de alisso. O parasitismo do pulgão foi maior nas plantas associadas às flores de alisso. Tomados em conjunto, os resultados indicam que o plantio de flores de alisso favorece os parasitoides encontrarem as plantas infestadas com pulgões. Além de tudo, os resultados mostram que o comportamento de movimento (i.e. abilidade de voar) foi fundamental no recrutamento inicial de inimigos naturais, sugerindo que inimigos naturais voadores podem ser capazes de usar pistas visuais distantes com mais eficiência.
Palavras-chave controle, biológico, brassicas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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