"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18706

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Jordania Alves Ferreira
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros Débora Marques de Miranda, GUSTAVO ANTONIO DE OLIVEIRA, LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA, MARINA SILVA DE LUCCA
Título Avaliação de dano oxidativo em crianças com TDAH antes e após tratamento com Metilfenidato
Resumo Introdução: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresenta etiologia multifatorial e alterações oxidativas, inflamatórias, hormonais e neurotróficas têm sido implicadas em sua fisiopatologia. Estimulantes apresentam evidências de impactar sintomas do TDAH, mortalidade e desfechos negativos, além de evidências incipientes e controversas de interferir em parâmetros oxidativos. Objetivos: Avaliar marcadores de dano oxidativo em crianças com TDAH antes e após uso de metilfenidato. Metodologia: Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFV (nº 4.364.744) e protocolo de estudo registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. Após a assinatura dos termos de Consentimento Livre e Esclarecido e de Assentimento pelos responsáveis legais e pelas crianças respectivamente, iniciou-se um estudo de coorte aberta prospectivo realizado na Unidade de Atenção Especializada em Saúde (UFV). Foram incluídas 62 crianças (6 a 14 anos), de ambos os sexos, virgens de tratamento, sem comorbidades clínicas e/ou psiquiátricas, com critérios diagnósticos de TDAH pelo DSM-5, diagnóstico feito por entrevista semiestruturada, seguida por avaliação psiquiátrica. Foram realizadas três coletas sanguíneas de cada criança: inicial, após 12 e 24 semanas de uso de metilfenidato, em jejum de 12 horas. A quantificação sérica dos marcadores de dano oxidativo: peroxidação lipídica e proteínas carboniladas foi realizada por espectrofotometria. Foi realizado teste estatístico paramétrico de Tukey para comparações múltiplas utilizando o Programa GraphPad Prism 7.0 (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA, EUA), considerando significância estatística com p<0,05. Resultados: A peroxidação lipídica foi significativamente maior em crianças após 24 semanas de uso de metilfenidato em comparação a 12 semanas de tratamento. Os níveis de proteínas carboniladas encontraram-se significativamente elevados no tempo inicial em comparação a 12ª e 24ª semanas de tratamento. Conclusões: Metilfenidato pode modificar parâmetros oxidativos, promovendo aumento tempo-dependente de peroxidação lipídica. Porém, esse estimulante associou-se à redução de níveis de proteínas carboniladas que são marcadores de dano oxidativo permanente. Portanto, além das evidências de elevado poder de resposta, impactos clínicos, redução de morbimortalidade e de desfechos negativos, os estimulantes parecem impactar também o estresse oxidativo.
Palavras-chave TDAH, estresse oxidativo, metilfenidato
Forma de apresentação..... Vídeo
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