"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18698

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Pedro Luís da Silva
Orientador BARBARA PEREIRA DA SILVA
Outros membros Carlos Wanderlei Piler de Carvalho, HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO, Jaqueline Maciel Vieira Theodoro, RENATA CELI LOPES TOLEDO
Título EFEITO DO CONSUMO DE FARINHA DE MILHETO EXTRUSADO E CONVENCIONAL (Pennisetum glaucum (L.) R. BR.) NA SAÚDE INTESTINAL DE RATOS WISTAR
Resumo O milheto é um alimento prebiótico rico em proteínas, fibra alimentar, amido resistente, compostos bioativos, fitatos, polifenóis e minerais que exercem ação benéfica na funcionalidade e morfologia intestinal. Além disso, é importante destacar que a extrusão é capaz de aumentar o processo de fermentação, contribuindo para melhora da microbiota intestinal. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do consumo de farinhas de milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br.) convencional e extrusado na saúde intestinal de ratos Wistar. Foram utilizados 24 ratos Wistar machos, recém desmamados. Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais, que receberam as seguintes dietas: dieta padrão (DP; n=8), FMC (DP + farinha de milheto convencional; n=8) e FME (DP + farinha de milheto extrusado; n=8). O consumo alimentar e o ganho de peso foi monitorado semanalmente. No 50a dia, os animais foram anestesiados e eutanasiados por punção cardíaca. Foram coletados o conteúdo cecal e o duodeno. No conteúdo cecal foram realizadas as análises de pH fecal, quantificação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) propionato, butirato e acetato e aplicação da escala de Bristol. A morfologia do duodeno foi avaliada através de análise histológica, no qual os fragmentos de duodeno foram corados pela técnica de hematoxilina e eosina. Nas lâminas histológicas foram avaliadas a profundidade e espessura de vilosidades e o número e diâmetro de células caliciformes. Os resultados foram submetidos aos testes de normalidade de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov. Foi aplicada análise de variância one-way ANOVA, seguida pelo teste post-hoc de Newman-Keuls. Para a comparação entre os grupos FMC e FME foi realizado o teste t de Student. As análises foram realizadas utilizando o software GraphPad Prism, versão 9.0 e o nível de significância estabelecido para os testes foi de 5%. Os resultados demonstraram que o consumo de FMC reduziu (p<0,05) o pH fecal e melhorou a consistência das fezes dos animais, mas não alterou (p>0,05) o peso, consumo alimentar e a concentração de AGCC, comparada ao consumo de DP. Além disso, o consumo de FME melhorou a consistência das fezes, mas não apresentou alterou (p>0,05) o pH fecal, a concentração dos AGCCs, o consumo alimentar e o ganho de peso comparado a DP (p>0,05). Entretanto, quando FMC e FME foram comparadas entre si, o grupo alimentado com FMC apresentou maior concentração de ácido propiônico e maior profundidade das vilosidades (p<0,05). O número e diâmetro das células caliciformes não diferiram (p>0,05) entre os grupos experimentais. Diante disso, é possível concluir que ambas as farinhas melhoram a consistência das fezes, no entanto, a FMC apresentou maiores efeitos funcionais nos parâmetros intestinais.
Palavras-chave pH fecal, milheto, extrusão.
Forma de apresentação..... Vídeo
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