"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18692

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Stéfany Silva Guimarães
Orientador BRUNA WADDINGTON DE FREITAS
Outros membros Luís Felipe Barros, MARIANA MACHADO NEVES, Renner Philipe Rodrigues Carvalho, Vitor Sena dos Reis
Título Efeitos da insuflação uterina de éguas com gás ozônio sobre a contaminação fúngica local
Resumo Ao que indicam estudos recentes, o ozônio (O3) age no organismo de forma a provocar um quadro de estresse oxidativo, o que leva à resposta imune, antioxidante e circulatória com efeitos diretos sobre processos infecciosos e inflamatórios. Em vista disso, objetivou-se com a presente pesquisa avaliar o efeito da insuflação uterina com o gás, em relação à presença de fungos na superfície endometrial de amostras obtidas por meio de biópsia uterina. Para tanto, 28 éguas não gestantes foram alocadas nos grupos tratado (n = 18) e controle (n = 10). As éguas do grupo tratado foram submetidas à insuflação uterina com 44 μg/L de O3 a ¼ L/min, por 5 a 10 min, enquanto as éguas alocadas no grupo controle foram submetidas à insuflação uterina com O2 a ¼ L/min, por 5 a 10 min. As insuflações uterinas foram realizadas após lavagem uterina com solução NaCl 0,9%, a cada 48 horas, totalizando 3 insuflações. Foram coletadas amostras em swab uterino para isolamento fúngico antes da primeira e após a última insuflação uterina, que foram cultivadas em ágar Sabouraud por 7 dias em estufa a 25º C. Além disso, amostras de tecido endometrial foram obtidas antes e após os protocolos experimentais por meio de biópsia uterina para avaliação da presença de fungos na superfície endometrial. As biópsias foram fixadas em Bouin e imersas em resina; os cortes histológicos feitos com 3 μm de espessura e as lâminas coradas com ácido periódico de Schiff (PAS) e impregnado pela prata (Gomori-metenamina-prata – GMS). A distribuição das frequências de variáveis independentes foi avaliada pelo teste Qui-Quadrado e das variáveis dependentes dicotômicas pelo teste de McNemar. Foi adotado 5% de probabilidade de erro. Das amostras obtidas antes dos protocolos experimentais, 67% (12/18) e 70% (7/10) apresentaram cultivo fúngico positivo para os grupos tratado e controle, respectivamente (P>0,05). Dessas, 67% (8/12) apresentaram cultura fúngica negativa após o tratamento com ozônio (P<0,05), diferente do grupo controle. Entretanto, não foi visualizada a presença de fungo em nenhuma das lâminas obtidas a partir da biópsia endometrial, independente da coloração utilizada. Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que o ozônio teve efeito positivo para redução da contaminação fúngica local, embora as colorações PAS e GMS tenham apresentado baixa sensibilidade para identificação de estruturas fúngicas no endométrio de éguas acometidas.
Palavras-chave Biopsia endometrial, endometrite fúngica, ozonioterapia
Forma de apresentação..... Vídeo
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