"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18653

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Ouro Preto
Nível Pós-graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Juliana Carla Pessoa
Orientador Luciana Hoffert Castro Cruz
Outros membros Ana Flávia Silva Mesquita, Bruno Marques Rosado, Carolina César Proton Xavier, Sirlane Freitas Lacerda
Título Estratégias pedagógicas para lecionar de maneira não adultocêntrica: contribuições da neurociência aplicada à educação
Resumo O adultocentristmo é definido como a prática social que valoriza a cultura, a ideologia e ações exercidas pelos adultos frente à perspectiva da criança. Frequentemente, as crianças são vistas como um "vir a ser", uma fase transitória, uma busca do que será quando crescer. Neste contexto, as crianças tornam-se consumidoras do mundo adulto e, acabam não produzindo a cultura infantil e pouco buscam a identidade como sujeito histórico. Em espaços escolares, o uso de aulas dirigidas pelo conteúdo reflete uma valorização do programa construído pelo adulto. O protagonismo discente é o termo relativo à abordagem de ensino que vincula-se à efetiva participação dos alunos no seu desenvolvimento, bem como a (re)solução de situações e problemas cotidianos. O presente trabalho tem como objetivo, por meio de revisão de literatura, propor reflexões sobre estratégias pedagógicas com foco no desenvolvimento do sujeito-criança e suas particularidades e estimular que educadoras e educadores incluam, na rotina escolar, ações que promovam o protagonismo discente e fortaleça a cultura infantil nos espaços escolares. Foram pesquisados artigos científicos e textos científicos nas bases de dados Pubmed e Scielo, com os seguintes descritores ou palavras-chave: educação não adultocêntrica, protagonismo discente e professor mediador. Foram encontrados 34 artigos que encontraram o critério de inclusão (pertinência ao tema e disponibilidade integral e gratuita) e passaram pelo critério de exclusão (uso de pesquisas experimentais, artigos em línguas estrangeiras que não a inglesa). Estes artigos compuseram o corpo deste trabalho. Para adotar uma abordagem protagonista na infância é necessário compreender que o conhecimento pode emanar das crianças, em suas múltiplas linguagens. O adulto deve se colocar em um papel de mediador-observador e, apresentar às crianças, possibilidades de aprendizagem, ferramentas e materiais para que elas possam, de sua maneira, criar, inventar e conhecer, buscando solucionar situações e problemas cotidianos. As neurociências trazem embasamento científico-teórico para esta proposição, no que abarca o funcionamento cerebral em prol da aprendizagem. Estudos relatam que quanto mais ativo for o indivíduo em relação à atenção, motivação e desempenho da tarefa a ser aprendida, maior o grau de retenção, memorização e aprendizagem do conteúdo relevante ao aprendiz. Desta forma, proporcionar trilhas e oficinas com diferentes propostas de aprendizagem, promover o uso de diferentes materiais, socialização das produções feitas pelos aprendizes, dar autonomia, voz e promover uma escuta ativa são estratégias eficazes para aprimorar a aprendizagem. Conclusão: em uma sociedade tecnológica e cada vez mais conectada, promover o protagonismo discente se torna fundamental para o desenvolvimento de cidadãos críticos e reflexivos.
Palavras-chave Educação não adultocêntrica, protagonismo discente, professor mediador
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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