"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18642

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Probabilidade e estatística
Setor Departamento de Estatística
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vivian Silva Santos
Orientador SEBASTIAO MARTINS FILHO
Outros membros Cauã Lucas Felipe Silva, LAUSANNE SORAYA DE ALMEIDA, Marciel Lelis Duarte, PAULO ROBERTO CECON
Título Tamanho de amostra para experimentos de mudas clonais de Eucalyptus urograndis em viveiro
Resumo É imprescindível que haja qualidade na produção de mudas de espécies florestais nos viveiros, de modo que assim seja possível seu estabelecimento da melhor forma no local de plantio, garantindo a sua sobrevivência em condições de campo. Assim, é fundamental estudar os melhores métodos de cultivo, visando o aumento na qualidade e na produção e, consequentemente, o aumento da competitividade no setor florestal. Nesse contexto, surge a necessidade de se definir o número ideal de plantas por unidade experimental que serão utilizados, de forma a aumentar a precisão do experimento, visto que um número muito grande de plantas pode diminuir a precisão, devido ao menor número de unidades experimentais. O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho ótimo da unidade experimental em experimentos de mudas clonais de Eucalyptus urograndis em viveiros, através dos métodos da Máxima Curvatura, Máxima Curvatura Modificado e Modelo Linear de Resposta Platô. Foi utilizado um ensaio em branco em um viveiro comercial de mudas clonais de Eucalyptus urograndis, onde foram avaliadas as características de altura e diâmetro das mudas, dos quais foi calculado o coeficiente de variação (C.V.) para cada um dos tamanhos de unidade experimental. Cada planta foi considerada como sendo uma unidade básica (ub), totalizando 360 unidades. Foram analisados diferentes tamanhos de unidades experimentais a partir da combinação entre essas ub, formando um total de 23 combinações de tamanhos de unidades experimentais, com suas respectivas unidades básicas, sendo elas: 2 parcelas com 180 plantas cada, 3 parcelas com 120 plantas, 4 parcelas com 90 plantas, 5 parcelas com 72 plantas, 6 parcelas com 60 plantas, 8 parcelas com 45 plantas, 9 parcelas com 40 plantas, 10 parcelas com 36 plantas, 12 parcelas com 30 plantas, 15 parcelas com 24 plantas, 18 parcelas com 20 plantas, 20 parcelas com 18 plantas, 24 parcelas com 15 plantas, 30 parcelas com 12 plantas, 36 parcelas com 10 plantas, 40 parcelas com 9 plantas, 45 parcelas com 8 plantas, 60 parcelas com 6 plantas, 72 parcelas com 5 plantas, 90 parcelas com 4 plantas, 120 parcelas com 3 plantas, 180 parcelas com 2 plantas e 360 parcelas com 1 planta. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o software R. Para o método da Máxima Curvatura, o tamanho ótimo de unidade experimental encontrado foi de 28 ub para a variável altura e 26 para o diâmetro e C.V. de 4,07 e 2,57, respectivamente. Para o método da Máxima Curvatura Modificado, o tamanho ótimo foi de 2 plantas para altura e o diâmetro, com C.V. de 7,81 e 5,94 respectivamente. Pelo método do Modelo Linear de Resposta Platô, o tamanho ótimo foi de 35 para altura e 27 para diâmetro e C.V. de 3,11 e 1,81, respectivamente. Conclui-se que o método da Máxima Curvatura Modificado subestimou o valor ótimo de tamanho de parcela. Assim, o método da Máxima Curvatura mostrou-se como o melhor método, tendo tamanho médio da unidade experimental composto por 27 plantas.
Palavras-chave Amostragem, planejamento experimental, variabilidade
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,70 segundos.