"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18595

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Samanta de Almeida Ramos
Orientador SEBASTIAO VENANCIO MARTINS
Outros membros Enzo Mauro Fioresi, Fagner Darlan Dias Corrêa, Laily Katerin Sanchez Dueñez, Wesley da Silva Fonseca
Título Avaliação e monitoramento da restauração florestal em uma área de compensação à mineração de bauxita na Zona da Mata mineira
Resumo O monitoramento de áreas mineradas e restauradas e de áreas compensação à mineração desempenha um papel crucial para empresas de mineração, pois permite avaliar o êxito de um projeto e corrigir eventuais falhas, contribuindo para a sustentabilidade ambiental da atividade. Neste contexto, este projeto tem como objetivo avaliar e monitorar uma área piloto de restauração florestal compensatória à mineração de bauxita no município de Itamarati de Minas – MG, pertencente à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Para isso, foram aplicados os bioindicadores: sobrevivência e crescimento de mudas, regeneração natural, cobertura do solo por gramíneas e solo exposto. Foram alocadas na área quatro parcelas de 15x15m, distribuídas sistematicamente, sendo uma na parte alta do terreno, uma na encosta, uma próxima a um fragmento de floresta secundária e outra na parte baixa, próximo a um pequeno curso d’água. As mudas plantadas e as regenerações foram avaliadas quanto a sobrevivência e o crescimento, periodicamente, através das medições de altura total e diâmetro ao nível do solo. Além disso, também, foram calculados os índices de Diversidade de Shannon (H’), Equabilidade de Pielou (J’) e Valor de Importância (VI). As espécies foram classificadas quanto ao grupo sucessional em pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias, e quanto à síndrome de dispersão de sementes em zoocóricas, anemocóricas e autocóricas. Para a cobertura vegetal, foram lançadas, aleatoriamente, em cada parcela uma moldura de PVC de 1x1m para avaliação da cobertura por gramíneas e a porcentagem de solo exposto, as avaliações foram realizadas em intervalos trimestrais. As mudas apresentaram uma taxa média de sobrevivência de 87,38%, além de crescimento médio em diâmetro de 20,53% e em altura de 12,02%. O valor de H’ obtido foi de 3,101 e o de J’ foi de 0,903. Com relação ao VI, as espécies que obtiveram maiores resultados foram Aegiphila integrifolia (52,50), Myrsine umbellata (23,95) e Paubrasilia echinata (19,35). Sendo, as duas primeiras, espécies pioneiras zoocóricas, importantes para atratividade à avifauna para esta área de corredor ecológico. Na parcela próxima à floresta, constatou-se uma maior presença de espécies em regeneração natural. Mas, em todas as parcelas foram observados indivíduos provenientes de regeneração, entre eles: A. integrifolia, Piptadenia gonoacantha, Vernonanthura divaricata e Cybistax antisyphilitica. Ao analisar a cobertura vegetal em cada parcela, verificou-se que o solo estava totalmente coberto. Assim, apesar da taxa de sobrevivência e crescimento das plantas apresentarem variações entre as parcelas, constatou-se taxa de sobrevivência relativamente alta, acompanhada de um crescimento e desenvolvimento significativo das mudas. Esses resultados indicam a capacidade do projeto de potencializar a regeneração natural na área, evidenciando a vantagem do plantio diversificado de mudas altas de espécies nativas no processo de restauração florestal.
Palavras-chave Bioindicadores, Regeneração natural, Restauração ecológica.
Forma de apresentação..... Painel
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