"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18574

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Júlia Batalha Wakin de Araújo
Orientador AGUSTIN ZSOGON
Outros membros DIMAS MENDES RIBEIRO, WAGNER LUIZ ARAUJO
Título Aspectos fisiológicos associados à tolerância ao alumínio em lobeira (Solanum lycocarpum)
Resumo O alumínio (Al) é o elemento metálico mais abundante na crosta terrestre. A presença de sua toxicidade é considerada o principal fator limitante da produção agrícola mundial em solos ácidos. Em regiões tropicais e subtropicais, a acidez do solo restringe e dificulta o aumento da produção de alimentos, o que aumenta sua importância diante do crescimento esperado da população global. A toxicidade do alumínio é um dos principais limitantes da expansão da produtividade em solos ácidos, esses que representam uma grande área com capacidade produtiva de regiões tropicais e subtropicais. Nos solos com pH abaixo de 5,0, ocorre a formação de espécies reativas de alumínio (Al), que se originam de alumino-silicatos, e se dissolvem na forma de hidróxido de alumínio (Al(OH)2+, Al(OH)2+) e íon alumínio (Al3+). Solanum lycocarpum, popularmente conhecida como lobeira ou fruta-do-lobo, é um arbusto amplamente encontrado no Cerrado brasileiro e pertence à família Solanaceae. Ela vem recebendo ampla visibilidade no âmbito farmacêutico e medicinal. Ela é empregada na medicina popular para tratamento de várias doenças e sintomas, principalmente diabetes, também possuindo caráter anti-espasmódico, anti-epilético, diurético e sedativo. Constata-se também que os frutos da lobeira apresentam valores nutricionais bastantes elevados, Os teores encontrados de vitamina C, açúcares solúveis totais, sacarose, fósforo e ferro, quando comparados a outros frutos como abacaxi, banana, laranja, manga, outos, são equivalentes ou superiores aos dos frutos em questão, podendo-se concluir que o fruto da lobeira representa mais uma alternativa como fonte desses nutrientes.Em seu ambiente natural, essa espécie é constantemente submetida a níveis tóxicos de alumínio no solo, assim como a seca sazonal severa, fatores esses já citados anteriormente que reduzem drasticamente a produtividade vegetal, principalmente de plantas cultivadas. Desta forma, o projeto visa identificar a base fisiológica dos mecanismos de defesa da lobeira e qual sua tolerância a tais estresses, logo identificar as adaptações possuídas pelas plantas, e até que ponto elas são eficazes. Os resultados poderão ser extrapolados a outros cultivos de interesse econômico.
Palavras-chave Estresse abiótico, metais pesados, Solanáceas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,63 segundos.