"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18573

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ítalo Henrique de Carvalho Olimpio
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Clara Maria do Vale, Emanuel Vitor Diniz Leite Resende, Isabella Salgado Faustino, Yuri Valadares de Jesus Acacio
Título Sobrevivência e estoque médio de carbono em um plantio de neutralização aos 10 anos de idade.////
Resumo A emissão de gases de efeito estufa (GEE) vêm aumentando devido a intensificação das atividades antrópicas. Uma das alternativas mais eficazes para a neutralização da emissão de GEE são os plantios de espécies arbóreas que sequestram esses gases, através da fotossíntese. Assim, o trabalho busca avaliar a sobrevivência e o estoque médio de carbono em um plantio de neutralização aos 10 anos de idade. A área de estudo foi implantada em 2013, no bosque Carbono Zero da Universidade Federal de Viçosa (UFV) com o plantio de 500 mudas distribuídas em 25 espécies com 20 mudas cada, plantadas em espaçamento de 2x2m. Realizou-se aos 10 anos o inventário dos indivíduos de todas as espécies, mensurando o diâmetro a altura do solo (DAS-mm) e a altura (H-cm). A porcentagem de sobrevivência (SB) dos indivíduos foi determinada pela equação: SBj= (Nfj/Noj) x 100, em que Nfj= número de indivíduos sobreviventes da jésima espécie; N0j= número inicial de indivíduos plantados da j-ésima espécie. O cálculo do estoque de carbono em Kg foi calculado por meio da equação Cij= [0,000353 x (DAS1,202424) x (H0,781883)], ajustada para os plantios do Carbono Zero, em que Cij= estoque de carbono do i-ésimo indivíduo da j-ésima espécie (kg); DAS= diâmetro a altura do solo (mm) e H= altura total do indivíduo (cm). A sobrevivência geral do plantio foi de 37,8 % e por espécie foi de 100%; 85% e 75% para Schinus terebinthifolius (aroeirinha), Sapindus saponaria (Saboneteira) e Plathymenia foliosa (Vinhático), respectivamente aos 10 anos. Para as demais espécies, os valores são inferiores a 50%. A baixa sobrevivência pode estar atrelada às características das espécies e tratamentos silviculturais aplicados, em função do baixo domínio tecnológico para plantios com espécies nativas. Em relação ao estoque de carbono, as espécies que obtiveram maior média foram Colubrina glandulosa (Sobrasil), Schizolobium parahyba (Guapuruvu), Plathymenia foliosa (Vinhático), Ceiba speciosa (Paineira) e Anadenanthera colubrina (Angico-Vermelho) com 46,24; 37,59; 31,67; 30,61 e 21,59 Kg.C/Ind/ano, respectivamente. Por outro lado, Cedrela fissilis (Cedro-rosa), Sapindus saponaria (Saboneteira), Syzygium jambos (Jambo-rosa), Samanea inopinata (Sete-cascas) e o Psidium cattleianum (Araçá), obtiveram a menor média com 2,57; 2,33; 0,78; 0,72 e 0,52 Kg.C/Ind/ano. A maioria das espécies com maior estoque de carbono são pioneiras, por isso a curto prazo crescem mais e, consequentemente, possuem maior biomassa. Já as de menor estoque, em sua maioria, são não pioneiras, com crescimento lento e com necessidades de sombreamento para se desenvolverem, estocando menos carbono. Conclui-se que a sobrevivência do plantio foi baixa e as melhores espécies nativas para um plantio de neutralização, visando o incremento em carbono a curto prazo são Colubrina glandulosa, Schizolobium parahyba, Plathymenia foliosa, Ceiba speciosa e Anadenanthera colubrina.
Palavras-chave Florestas, mudanças climáticas, sequestro de carbono.
Forma de apresentação..... Painel
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