"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"
24 a 26 de outubro de 2023
Trabalho 18555
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | História |
| Setor | Departamento de História |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Arlindo Aparecido de Carvalho |
| Orientador | THIAGO HENRIQUE MOTA SILVA |
| Título | As minas em Ouro Preto: patrimônio e lugar de memória afro-brasileira |
| Resumo | O presente resumo analisa as minas encontradas em Ouro Preto através de sua história, técnicas de mineração e conhecimento africano (séculos XVII - XVIII); o abandono e ocupação urbana (séculos XIX - XX) e a abertura para o turismo nos dias de hoje, a exemplo das minas turísticas: Chico Rei, Santa Rita, Palácio Velho, Du Veloso, Jeje, Felipe dos Santos, 13 de Maio e do Bijoca. Dessa forma, o objetivo é refletir as minas como patrimônio afro-brasileiro e lugar de memória negra, ou seja, levantar artigos, dissertações, teses e livros em que discutam sobre essas minas; identificar as minas abertas para o turismo e estudar as possibilidades de entendimento das minas como patrimônio e lugar de memória afro-brasileira. A partir de estudo bibliográfico observa-se que Holanda (1993), Andrade (2008), Capanema (2013) descrevem a forma como a mineração aurífera teve início nas Minas Gerais do século XVII e XVIII, a exemplo da descoberta dos metais preciosos e as técnicas de mineração. Já os estudos de Paiva (2002), Lisly (2004 ) e Reis (2007) apresentam a influência do conhecimento africano de mineração e metalurgia encontrados nessas minas trazidos da região da Costa da Mina na África. Além disso, as análises de Sobreira e Fonseca (2001), Campos (2014) e Sobreira et al (2014) descrevem em seus estudos sobre o abandono no século XIX e ocupação urbana no século XX das minas ao longo desse tempo, no qual os vestígios da mineração apresentaram perigos de desabamento e ocupação irregular desses lugares. Sendo assim, Féres (2018), Ferreira (2017), Viana (2021) e Nascimento (2020) através de seus estudos nos ajudam a entender as minas diante de suas características materiais (arqueológicos e geológicos), mas também pelos elementos imateriais como a história, o turismo, a educação e o patrimônio relacionadas a esses espaços. Em conclusão, as minas abertas para turismo atualmente em Ouro Preto, logo, trazem reflexões acerca do patrimônio afro-brasileiro e lugar de memória negra diante da interpretação de seus espaços, por exemplo a figura do Chico Rei (Mina Chico Rei) e o conhecimento de mineração e metalurgia africana encontrados diante dessas minas, a exemplo da: Mina Santa Rita, Mina Palácio Velho, Mina Du Veloso, Mina Jeje, Mina Felipe dos Santos, Mina 13 de Maio e da Mina do Bijoca. |
| Palavras-chave | Minas turísticas, Patrimônio afro-brasileiro, Lugar de memória negra |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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