"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18511

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriel Alves Silva de Oliveira
Orientador ALEX PAUVOLID CORREA
Outros membros Bruno Brito Morente, Giulia Yumi Kaku, Ingrid Fernandes de Souza, Rafaela Azeredo Leite Lima
Título Investigação de exposição ao vírus do oeste do Nilo em quatis de área metropolitana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul
Resumo Arbovirose é o nome que se dá às doenças causadas por vírus que tem capacidade de se replicar tanto em artrópodes hematófagos (mosquitos, carrapatos) quanto em animais vertebrados. Os artrópodes atuam como vetores no ciclo de transmissão infectando os hospedeiros vertebrados durante seu repasto sanguíneo. Dentre as arboviroses de importância médica mais conhecidas podemos citar a dengue, a chikungunya e a febre amarela, doenças essas causadoras de grandes epidemias. Na medicina veterinária as arboviroses também têm grande importância. Entre elas, a febre do oeste do Nilo que é causada pelo vírus do oeste do Nilo (VON), que pode infectar as células do sistema nervoso central dos hospedeiros vertebrados causando desordens neurológicas graves e muitas vezes fatais, principalmente em equídeos, aves silvestres e também humanos. A doença é amplamente distribuída no mundo e tem sido envolvida em epidemias na Europa e América do norte. Seu ciclo de transmissão se dá entre os mosquitos, principalmente, do gênero Culex e várias espécies de aves silvestres. Humanos, bem como mamíferos domésticos, são hospedeiros terminais e por isso não participam do ciclo de transmissão. No Brasil, o VON vem sendo evidenciado desde 2009 e evidências da circulação viral em animais domésticos, silvestres e humanos vêm sendo encontradas em diferentes estados das regiões norte, nordeste, centro-oeste e sul. Apesar dos casos em humanos e equídeos, a exposição ao VON em animais silvestres no Brasil é pouco conhecida. Desta forma, a vigilância em animais silvestres no país tem grande importância para vigilância. Neste contexto, o presente estudo pesquisou a presença de anticorpos neutralizantes específicos para VON em amostras de plasma sanguíneo de 26 quatis (Nasua nasua) de vida livre, capturados em área metropolitana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul entre 2017 e 2018. As amostras de plasma foram submetidas a um teste de triagem de neutralização por redução de placas (PRNT) em placas de 6 poços com células Vero. Das 26 amostras testadas, duas (7,6%) foram reativas na diluição 1:10 considerando como critério de soropositividade 50% de neutralização. Novos ensaios serão realizados para confirmação da soropositividade de quatis para o VON em área metropolitana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A vigilância ativa é uma abordagem instrumental para a oportuna detecção de atividade críptica e subclínica de arbovírus enzoóticos e serve como alerta para implementação de ações apropriadas em situações de emergência e reemergência viral.
Palavras-chave Vigilância, arbovírus enzoótico, animais silvestres
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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