"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18492

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Serviço Social
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Sheyla Omonte Neves
Orientador KARLA MARIA DAMIANO TEIXEIRA
Outros membros SARAH APARECIDA VIEIRA RIBEIRO
Título Autoavaliação da saúde bucal entre adolescentes na região Sudeste: uma análise do inquérito epidemiológico SB Brasil 2003
Resumo Introdução: A avaliação de um indivíduo sobre o seu estado de saúde bucal está associada à condição objetiva da saúde oral e à sua funcionalidade, mas também leva em conta valores culturais e sociais que atravessam a pessoa e o grupo em que está inserido. Essa autoavaliação reflete a qualidade de vida e, dessa maneira, pode ser um elemento chave na compreensão dos impactos da saúde no indivíduo e na comunidade, auxiliando na tomada de decisão clínica e na formulação de políticas públicas que tenham o bem-estar da população como meta. Objetivo: Estimar a prevalência de uma autoavaliação da saúde bucal negativa em adolescentes brasileiros de 15 a 19 anos residentes na região Sudeste do Brasil, e investigar as associações desse agravo com condições clínicas, demográficas, socioeconômicas, de autopercepção e com a utilização de serviços odontológicos. Metodologia: Para atingir os objetivos propostos, foi realizado um estudo observacional analítico transversal utilizando dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Projeto SB Brasil 2003, inquérito de base populacional com amostragem representativa e constituída por brasileiros residentes em área urbana. O desfecho foi a insatisfação com a saúde bucal, sendo as variáveis exploratórias a renda familiar, sexo, idade, necessidade autodefinida de tratamento, autopercepção da aparência dos dentes/gengivas, agravos bucais (oclusopatias, cárie dentária, perda dentária devido à cárie, sangramento gengival, fluorose, presença atual de dor de dente) e o tempo decorrido após a última visita ao dentista. Realizaram-se análises de regressão de Poisson simples e múltipla com variância robusta. Resultados: A prevalência da autoavaliação negativa foi de 41.38% na população estudada (n=2895). No modelo final, completo e ajustado, ter idade entre 18 e 19 anos, sentir a necessidade de tratamento odontológico, estar com dor de dente, ter dentes cariados, ter uma percepção negativa da aparência dos dentes/gengivas e não comparecer ao dentista há mais de um ano permaneceram positiva e significativamente associadas à pior autoavaliação da saúde. Conclusão: O presente estudo demonstrou uma alta prevalência da autoavaliação negativa da saúde bucal no adolescente, associando-se a fatores clínicos, demográficos, socioeconômicos, de autopecepção e de utilização de serviços odontológicos. Os resultados contribuem para a inclusão da autoavaliação da saúde bucal do adolescente nos indicativos de necessidade de tratamento odontológico e na formulação de políticas públicas que visam promoção de saúde.
Palavras-chave adolescência, saúde bucal, autoavaliação
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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