"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18489

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Análise
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Julia Martha Mucida de Oliveira Rodrigues
Orientador MARCIA CRISTINA TEIXEIRA RIBEIRO VIDIGAL
Outros membros Luana Cristina da Silva Ramos, LUIS ANTONIO MINIM
Título PRODUÇÃO DE ISOLADO PROTEICO DE FEIJÃO COMUM BRANCO (Phaseolus vulgaris)
Resumo Nos últimos anos, o mercado de proteínas alternativas tem experimentado um crescimento significativo, impulsionado principalmente pela conscientização da população em relação a uma alimentação mais saudável e sustentável. Nesse contexto, as proteínas provenientes de leguminosas, como o feijão, têm sido amplamente pesquisadas, devido aos benefícios nutricionais, econômicos e socioambientais que podem oferecer. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi produzir isolado a partir da farinha desengordurada de feijão branco. Além disso, foram avaliadas a composição centesimal da farinha desengordurada de feijão branco e o rendimento de extração da proteína. Para isso, uma amostra de 302 g de feijão branco foi pesada e submersa em água destilada para facilitar a remoção do revestimento externo. Os cotilédones foram desidratados (secagem em estufa a 50°C por aproximadamente 12 horas) e a farinha resultante foi armazenada a vácuo até a extração dos lipídios pelo método de Soxhlet, usando o solvente hexano, com recirculação por aproximadamente 6 horas, para maior eficiência do processo de extração. A farinha foi pesada antes e depois da extração, e a diferença de peso permitiu quantificar o teor de lipídios. O teor de umidade foi obtido pelo método de secagem em estufa até peso constante. Em seguida, as amostras foram incineradas em mufla a 550°C, para quantificar o teor de cinzas da farinha. Para a determinação do teor de proteínas, utilizou-se o método de Kjeldahl, que envolve a digestão química da amostra e subsequente determinação do teor de nitrogênio, utilizado para o cálculo final. Ao final da caracterização da farinha, a diferença entre os sólidos presentes na farinha e a soma dos teores determinados anteriormente permitiu o cálculo do teor de carboidratos. As análises foram realizadas em duas repetições. Por fim, 15 g da farinha desengordurada foi adicionada ao150 mL de tampão fosfato de sódio e centrifugada (4°C, 20 min, 6000Xg). O sobrenadante obtido foi dialisado utilizando uma membrana de corte de 12,0 kDa e posteriormente liofilizado. A farinha de feijão branco apresentou um teor médio de 1,64% de lipídios, 13,60% de umidade, 4,03% de cinzas, 22,85% de proteínas, e 57,89% de carboidratos. No processo de extração, houve uma produção de 2,23 g de isolado proteico. Com base no teor de proteínas presente na farinha e a quantidade de isolado proteico produzido, obteve-se um rendimento de extração equivalente a 65,06 %. Este estudo contribuiu para o conhecimento sobre a composição química da farinha de feijão, permitindo uma compreensão do seu valor nutricional, além da obtenção do isolado proteico a partir dessa leguminosa, com potencial para o desenvolvimento de diferentes produtos alimentícios.
Palavras-chave proteína vegetal, caraterização, rendimento
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,69 segundos.