"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18457

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Físico-Química
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo do Carmo Fortunato
Orientador BRENNO SANTOS LEITE
Outros membros Carolina Dutra Silva, SIBELE AUGUSTA FERREIRA LEITE
Título Comparação das propriedades do biopoliol de folha de bananeira e do biopoliol de pseudocaule de bananeira
Resumo No Brasil é um grande produtor de banana direcionada ao mercado nacional e internacional. Contudo, concomitante com a produção observa-se que para cada 100 kg de produto direcionado ao comércio tem-se a produção de aproximadamente 3,5 toneladas de resíduo lignocelulósico. Neste contexto , uma alternativa é a liquefação (conceito de biorrefinaria,) é uma excelente aposta para obtenção de bioproduto (biopoliol) com potencial comercial e com apelo ambiental. Portanto, o biopoliol foi produzido a partir da liquefação do pseudocaule e da folha de bananeira (Musa sp). Os biopolióis produzidos foram caracterizados por Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), viscosidade cinemática, densidade, número de hidroxilas, análise de via imediata: sólidos totais; sólidos voláteis; sólidos fixos: cinzas e análise de via química: celulose e holocelulose. No processo de liquefação foram utilizados dois cenários, previamente otimizados, sendo o primeiro na proporção de 5:1 e o segundo na proporção de 3,5:1 (solvente:biomassa), a fim de comparar as propriedades dos biopoliois do pseudocaule e da folha de bananeira. No que diz respeito ao rendimento, os polióis do pseudocaule de bananeira obteve o melhor rendimento quando comparado com os polióis da folha, sendo 64,70% (5:1) e 61,39% (3,5:1) referente ao pseudocaule e 40,15% (5:1) e 37,70% (3,5:1) da folha. A mesma resposta repete-se quando analisamos os rendimentos dos poliois da holocelulose na condição 5:1, sendo a melhor com 58,26% e a pior 29,25%. Os resultados alcançados da análise de densidade para o glicerol bruto foi de 1,3417 g/mL, para os polióis do pseudocaule de bananeira foram de 1,3902 g/mL e 1,5495 g/mL, na primeira e segunda condição, respectivamente. Já os polióis da folha de bananeira foram de 1,5856 g/mL e 1,5209 g/mL, na mesma ordem de comparação. Para os polióis da holocelulose do pseudocaule e da folha foram de 1,4181 g/mL e 1,3109 g/mL, todos na mesma condição, respectivamente. Foi observado que houve um aumento da densidade, ou seja, uma incorporação da massa em ambos os poliois, exceto a holocelulose da folha de bananeira. Sobre a análise de FTIR, foram determinadas algumas estruturas e/ou grupos como a presença de hidroxilas (associados), C-H alifático, C-O de álcoois, fenóis, éteres e ácidos carboxílicos. Os resultados obtidos da análise de via química foram satisfatórios, pois ambos os materiais (pseudocaule e folha) alcançaram 11,16 % e 9,8 6% de extração de lignina, nesta ordem. Com os resultados experimentais foi realizada a comparação das propriedades das frações que compõem a biomassa (holocelulose e lignina) no rendimento das liquefações entre os poliois da folha e do pseudocaule. Ao final, foi possível obter um comparativo entre os poliois do pseudocaule e da folha, de modo a concluir sobre a viabilidade da produção via uso do material in natura.
Palavras-chave Biopoliol, Biomassa, Resíduo lignocelulósico.
Forma de apresentação..... Vídeo
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