"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18431

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Gabriela Ferreira da Silva
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Êmilly Wakim de Almeida, Nicolle de Filippo Brumano, Thamirys Andrade Lopes, Thaynara Silva Vieira
Título Nanolignina kraft na modificação e síntese de adesivo ureia-formaldeído para colagem de madeira
Resumo Adesivos a base de ureia-formaldeído são os mais utilizados na indústria moveleira, por terem baixo custo e facilidade de uso, porém possuem baixa resistência à umidade, emitem formaldeído em condições de alta umidade, além de possuir menor resistência mecânica quando comparado a outros adesivos sintéticos. Visando melhorar a qualidade e performance dos adesivos, a nanolignina surge como alternativa para tal, pois possui grande área superficial, facilitando sua dispersão e incorporação, podendo reagir com as moléculas de ureia-formaldeído bloqueando os grupos terminais ou atuando como sequestrador de formaldeído. O objetivo deste trabalho foi utilizar nanolignina kraft de pinus e eucalipto na síntese de adesivos de ureia-formaldeído e avaliar seus impactos nas propriedades reológicas, resistência ao cisalhamento de juntas coladas e redução de emissão de formaldeído. As ligninas kraft, em pó, de Eucalyptus sp. e Pinus sp., foram obtidas a partir do licor negro resultante do processo de polpação da celulose. As nanoligninas kraft foram produzidas pelo método mecânico a partir de um moinho a 1500 rpm, para isso foram preparados 6 litros de suspensão de cada nanolignina, com consistência de 5% m/v. Para cada tipo de lignina, dois níveis de processamento correspondentes ao número de passagens no moinho foram avaliados, sendo 5 e 10 passes. As suspensões de nanoligninas foram centrifugadas e o precipitado foi congelado e posteriormente liofilizado. Foram sintetizados adesivos ureia-formaldeído adicionando 2, 4, 6, 8 e 10% de nanolignina liofilizada, em substituição da massa total de ureia, na etapa de hidroximetilação da síntese. De acordo com os resultados, as adições de nanolignina kraft de pinus e eucalipto na síntese do adesivo ureia-formaldeído aumentaram o pH e viscosidade e reduziram o gel-time e tempo de trabalho. Os adesivos contendo 4% de nanolignina de eucalipto e 6% de nanolignina de pinus, com 5 passes pelo moinho (E5P 4%, e P5P 6%), tiveram resistência ao cisalhamento nas condições seca e úmida em média, 13% superior à testemunha. A adição de nanoligninas nas formulações adesivas E5P 4% e P5P 6%, reduziu em até 75% as emissões de formaldeído das formulações. Conclui-se que os tratamentos que tiveram melhores performances foram aqueles contendo 4% de nanolignina de eucalipto e 6% de nanolignina de pinus, ambas com 5 passes pelo moinho.
Palavras-chave Emissão de formaldeído, resistência ao cisalhamento, biorrefinaria
Forma de apresentação..... Painel
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