"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18380

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Érike Augusto de Sousa Resende
Orientador OSVALDO COSTA MOREIRA
Outros membros CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA, Izabela Mendes Alves, Maria Eduarda Araújo Lara
Título Efeito crônico do trabalho de flexibilidade prévio ao treinamento de força sobre a eletrofisiologia do músculo esquelético
Resumo Introdução: O treinamento de força (TF) induz a adaptações neurais e estruturais no músculo esquelético, que podem traduzir-se em benefícios para a saúde como, melhora dos níveis de força muscular, aumento da capacidade funcional e da independência para realização das atividades da vida diária. Medidas de eletromiografia de superfície (EMG) têm sido utilizadas a fim de verificar essas alterações na ativação da musculatura, no entanto, não se tem conhecimento se o alongamento realizado previamente ao TF poderia influenciar, positiva ou negativamente, na eletrofisiologia muscular esquelética. Objetivo: Estabelecer o efeito crônico do trabalho de flexibilidade prévio ao TF reforçado excentricamente (TFRE) sobre a eletrofisiologia do músculo esquelético. Métodos: Foram avaliados 20 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 24 anos, clinicamente aptos a prática de exercícios físicos, divididos aleatoriamente a duas condições experimentais: grupo TFRE (GTFRE) e grupo flexibilidade + TF (PFTF). Em ambos os grupos foram realizadas um total de 20 sessões de treinamento, 3 vezes por semana, com volume e intensidade progressivamente aumentados ao longo das sessões, utilizando a cadeira extensora com volantes inerciais. No PFTFRE, realizou-se previamente ao treinamento o alongamento pelo método passivo entre séries, com duração de 30s, para musculatura de quadríceps femoral (flexão do joelho). Para avaliar a eletrofisiologia muscular, foi utilizado a EMG, nos músculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM), durante a realização de testes para avaliação de três manifestações da força muscular: força isométrica máxima (CVIM), força dinâmica máxima (1RM) e potência muscular (PM) à 40, 60 e 80% da 1RM. O tratamento estatístico constou do teste de normalidade de Shapiro Wilk, e das comparações intragrupo (pré x pós) e intergrupos (GTFRE x GFTFRE) por meio da análise multivariada da variância (MANOVA) para medidas repetidas, com nível de significância de p<0,05. Resultados: A execução do trabalho de flexibilidade prévio ao TFRE não induziu diferenças estatisticamente significantes na eletrofisiologia muscular (p>0,05), medida por EMG, nos músculos VL, RF e VM, quando esta condição experimental é comparada ao GTFRE. Por outro lado, para a potência muscular, há uma diminuição da RMS do RF e do VM, aumento da FM do VL e diminuição da FM do RF e do VM a 60% da 1RM, independentemente da realização do alongamento prévio ao trabalho de força. Além disso, a execução do trabalho de flexibilidade prévio ao TFRE promove diminuição da FM do VL e aumento da RMS do VM no teste de potência muscular à 80% da 1RM. Conclusão: O trabalho de flexibilidade prévio ao TFRE não induziu alterações na eletrofisiologia muscular medida por EMG, quando esta condição experimental é comparada o GTFRE, sugerindo que o alongamento realizado previamente ao TFRE parece não induzir a redução da capacidade de realização de trabalho durante o TFRE.
Palavras-chave Saúde, Treinamento de Força, Hipertrofia Muscular
Forma de apresentação..... Vídeo
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