"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18329

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Caio de Castro Mello
Orientador MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ
Outros membros Giovanna Viana Barros, HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS, Matheus Brum Felício
Título Avaliação farmacocinética do fígado via intraperitoneal de um medicamento antitumoral
Resumo A via de administração de um fármaco é um determinante crítico de sua farmacocinética, farmacodinâmica e toxicidade. Dentre as vias disponíveis, uma das mais utilizadas em estudos com roedores é a via intraperitoneal, onde um agente farmacológico é injetado na cavidade intraperitoneal dos animais. A cavidade intraperitoneal se destaca como uma importante porta de entrada na circulação sistêmica, já que o seu vasto suprimento sanguíneo e o transporte linfático facilitam a rápida absorção de substâncias. Às vistas disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a farmacocinética do derivado de um derivado do dibenzoilmetano, o 1,3-difenil-2-benzil-1,3-propanodiona (DPBP). Para isso, foram utilizados ratos (6 animais/grupo), machos, Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas. O DPBP foi diluído em dimetilsulfóxido a 5% e os animais receberam uma injeção intraperitoneal contendo 1mg de DPBP/kg de peso. Em seguida, os animais foram eutanasiados por punção cardíaca nos tempos 0,5h, 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h e 48h após a injeção. O fígado foi coletado e armazenado a -80°C até as análises. Uma porção de 100mg do fígado foi pesada, foi adicionado 1000µL da solução de acetato de etila/metanol (95:5 v/v) e processada em homogeneizador de tecidos celulares tipo Potter (modelo NT-136, com pistilo em PTFE). O homogenato de fígado foi centrifugado a 10.000 G durante 30 minutos. Em seguida, o sobrenadante da primeira centrifugação foi coletado, transferido para outro eppendorf e centrifugado mais uma vez por 30 minutos. Por fim, o sobrenadante foi filtrado em filtro de nylon 0,22µm e as amostras foram injetadas automaticamente no sistema UPLC/MS/MS. Para quantificação do DPBP no fígado e padronização do método, uma curva padrão com diferentes concentrações de DPBP foi utilizada. Os cromatogramas foram avaliados com auxílio do software Skyline e o cálculo da concentração no fígado foi baseada na área abaixo da curva do pico de maior intensidade. Em relação as concentrações hepáticas após a administração do DPBP por via intraperitoneal, percebe-se que os valores encontrados são baixos na maioria dos tempos avaliados. No entanto, no tempo de 6h foi possível encontrar um aumento estatisticamente significativo na quantidade do composto no tecido. Porém, 6h depois (tempo de 12h após a administração) as concentrações voltam a serem baixas até que não são mais detectáveis [F (7, 24) = 189,8; p < 0,0001]. Já a via de administração transdérmica, apresenta um aumento da concentração hepática gradativo até as primeiras 2h pós administração até que deixa de ser detectada a partir do tempo de 6h [F (6, 21) = 5,532; p < 0,001].
Palavras-chave Farmacocinética, Fígado, Antitumoral
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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