"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18327

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor João Womoca Neto
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros ANA CRISTINA MENDES MIRANDA, Leila Aparecida de Souza Oliveira
Título Perfil de saúde mental dos alunos dos dois anos iniciais do curso de medicina da Universidade Federal de Viçosa
Resumo Introdução: Rotinas intensas de estudo podem impactar de forma negativa na saúde mental de estudantes do ensino superior. Tem-se notado muitos estudos com essa temática, os quais revelam altas taxas de ansiedade e depressão entre indivíduos desse grupo, especialmente dentre os estudantes de medicina. A apresentação desses transtornos mentais culmina na procura por atendimento de saúde e, por vezes, em uso de medicação por essa população. Objetivos: Identificar o perfil de saúde mental dos estudantes dos dois primeiros anos do curso de medicina da Universidade Federal de Viçosa. Metodologia: O estudo utiliza-se de uma abordagem transversal quantitativa. Foram elegíveis para este estudo 110 estudantes, sendo a amostra final composta por 56 estudantes que estão regularmente matriculados no curso de medicina da UFV. A coleta de dados se deu no mês de maio de 2023 com a aplicação de um questionário com quatorze questões que abrangiam aspectos sociodemográficos e de saúde mental (tratamento farmacológico para depressão e/ou ansiedade, realização de psicoterapia ou terapia complementar e prática de atividades físicas regulares). Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o parecer de número 5.635.845. Os resultados foram obtidos em frequência absoluta e relativa e as análises foram realizadas no software Stata versão 16.0. Resultados: Com a obtenção dos dados, foi possível observar que os participantes possuíam, uma média de idade de 21 anos completos, sendo a 45 do sexo feminino (80,35%) e 11 (19,64%) do sexo masculino. Desses participantes, 33 (58,93%) autoafirmaram praticar atividades físicas regularmente. Quanto à medicação para controle de ansiedade e/ou depressão, 14 (25%) afirmam fazer uso, enquanto 41 (73,21%) negaram e 1 (1,79%) não respondeu à pergunta do questionário. Ao serem questionados sobre a realização de psicoterapia e/ou terapia complementar apenas, 13 (23,21%) responderam afirmativamente. Relacionando sexo e uso de medicação, 9,1% das pessoas do sexo masculino (1 em 11 participantes) fazem tratamento farmacológico para ansiedade e/ou depressão, enquanto esse índice é de 28,89% entre as pessoas do sexo feminino (13 em 45 participantes). Além disso, ao associar uso de medicação à realização de terapias, do total de participantes que fazem uso de medicação, 35,71% (5 em 14) realizam psicoterapia ou terapia complementar. Conclusão: Com a análise dos dados obtidos, foi possível depreender que nossos achados corroboram com os estudos que evidenciam a significativa parcela de estudantes dessa faixa etária que fazem uso de medicamentos ansiolíticos e/ou antidepressivos. Ademais, estudantes do sexo feminino merecem destaque por se mostrarem mais propensas ao uso desses fármacos.
Palavras-chave Estudantes, medicina, transtornos mentais.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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