"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18302

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Matheus Nascimento Paixão
Orientador MARCONI RIBEIRO FURTADO JUNIOR
Outros membros Arthur Diniz da Costa Silva, Beatriz Costalonga Vargas, Gabriel de Oliveira Paula, Thiago Lessa de Almeida
Título Caracterização do espectro de gotas de ponta com tecnologia antideriva em diferentes pressões de trabalho
Resumo Com o aumento da demanda de produção de alimentos, motivada pelo forte aumento populacional das últimas décadas, a aplicação de defensivos agrícolas se tornou atividade essencial para contribuir com o aumento da produtividade. Entretanto, a falta de domínio das técnicas e dos procedimentos adequados para a aplicação irá condicionar a deposição do produto em concentração inadequada no alvo, reduzindo a eficiência dos tratamentos e gerando contaminação ambiental. O dispositivo responsável pela formação do espectro de gotas na atomização hidráulica recebe o nome de ponta de pulverização. O desvio das gotas em relação ao alvo planejado por ação do vento recebe a denominação de deriva. Tecnologias antideriva estão sendo fabricadas em novos modelos de ponta de pulverização. Objetivou-se caracterizar o espectro de gotas da ponta da TEEJET, modelo TTI11002 com a tecnologia de indução de ar, nas pressões de trabalho de 300, 400 e 500 kPa. Foi utilizado o analisador a laser de partículas da marca Malvern, modelo Spraytec. Um programa computacional foi utilizado para gerenciar a aquisição de dados e permitiu o salvamento em planilha eletrônica para análise posterior. A ponta pulverizou somente água entre as lentes do analisador durante 5 segundos. Nesse intervalo de tempo, o laser realizou a varredura das gotas presentes no espectro, sendo capaz de definir, basicamente, a dimensão e o volume de gotas produzidas. Foram coletados os diâmetros da gota abaixo da qual concentra-se 90, 50 e 10% do volume total, sendo, respectivamente, Dv90, Dv50 e Dv10. Com esses diâmetros foi possível calcular o índice SPAN. Além disso, foram coletados os percentuais de volume que correspondem as seguintes classes de tamanho das gotas: com diâmetros menores que 100 μm (V% < 100) e maiores que 500 μm (V% > 500). O SPAN da ponta não teve diferença significativa nas pressões estudadas, sendo a média de 1,96. O Dv50 foi de 625,84, 552,90 e 517,72 μm para as pressões de 300, 400 e 500 kPa, respectivamente, representando gotas ultra grossas para 300 e 400 kPa e extremamente grossa para 500 kPa. Essa classificação de tamanho de gota conforme a ASABE S572.1 informa que a tecnologia de indução de ar da ponta utilizada foi capaz de aumentar consideravelmente o tamanho da gota produzida. A pressão apresentou efeito significativo no V% < 100, sendo de 1,30, 1,44 e 2,68%, respectivamente, para 300, 400 e 500 kPa. Já o V% > 500 observado para as três pressões, foram de, respectivamente, 59,00, 54,48 e 51,79%. Conclui-se que conforme a pressão aumenta, o V% < 100 aumentou, o V% > 500 diminuiu, e o SPAN se manteve, indicando que a ponta apresenta potencial no quesito resistência à deriva, conforme a tecnologia de indução de ar existente.
Palavras-chave Aplicação de defensivos, indução de ar, SPAN
Forma de apresentação..... Vídeo
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