"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18222

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Inteligência Artificial
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Alexandre Lima Oliveira
Orientador LEONARDO LOPES BHERING
Outros membros Davi Mesquita de Macedo, Hernandes Peres Panichi, RAFAEL FERREIRA ALFENAS
Título Inteligência computacional na estimação da porcentagem de doença na área foliar de Eucalyptus
Resumo A fenotipagem de alto rendimento aliada a ferramentas de inteligência computacional permite acelerar o ganho genético, selecionando precocemente cultivares superiores. Neste trabalho foi desenvolvido dois métodos computacionais de fenotipagem para análise de imagens, utilizando modelos lineares generalizados (GLM) e redes neurais artificiais. O objetivo foi desenvolver metodologias que fossem capazes de mensurar a porcentagem de ataque da ferrugem (Austropuccinia psidii) na área foliar de eucalipto, comparar as avaliações computacionais entre si e compará-las com as avaliações realizadas por humanos. O laboratório de Biometria da UFV obteve 78 imagens foliares de cultivares de Eucalyptus spp. atacadas pela ferrugem, fornecidas pela empresa CLONAR. Foi desenvolvido scripts no software R versão 4.2.1 (R CORE TEAM, 2022), utilizando regressão logística e redes neurais artificiais. Para o ajuste dos modelos de regressão e de rede neural, foram criadas três classes de paletas de cores, sendo: representativa do fundo da imagem, representativa do tecido foliar saudável e representativa do tecido foliar doente. O algoritmo analisa os pixels da imagem, submete o valor da tonalidade no modelo de regressão e realiza a classificação, inferindo se é doença, folha ou fundo da imagem. Dessa forma, a área foliar doente é identificada e mensurada a porcentagem equivalente da área total. Já o modelo de redes neurais artificiais utiliza uma arquitetura de perceptron multicamadas, com 9 neurônios na primeira camada oculta e 5 na segunda. Na fase de treinamento a rede utilizou 70% das imagens para aprender a reconhecer os padrões da manifestação da doença e na fase de validação utilizou o restante dos dados e foi capaz de predizer a porcentagem de severidade presente nas folhas, apresentando uma taxa de acerto de 99,94% e um R^2 T% de 99,63%. Após a criação dos modelos, foi destinado a escala diagramática proposta por (JUNGHANS et al., 2003) para seis pessoas utilizarem para avaliar as 78 folhas, com valores de 0 a 100 para a intensidade da doença. Os avaliadores 1 a 4 não tinham conhecimento sobre a doença e cultura e os demais eram especialistas. Os dados obtidos foram destinados as análises estatísticas e constatou-se pelo teste f da ANOVA, a 5% de probabilidade, que ter conhecimento prévio sobre a doença e cultura não difere estatisticamente, portanto cada indivíduo apresenta a própria calibração. Utilizando o método UPGMA, da análise multivariada, os avaliadores 2 e 3 foram agrupados em conjunto com os especialistas de acordo com a similaridade das análises e os modelos computacionais tiveram correlação de Pearson significativa estatisticamente a 5% pelo teste T (r=0,83). Diante disso, foi evidenciado que as avaliações pessoais extrapolam os dados reais, comprovando a subjetividade, e as avaliações computacionais são semelhantes entre si e com maior acurácia, sendo ferramentas de grande potencial no melhoramento genético.
Palavras-chave Inteligência computacional, redes neurais, fenotipagem
Forma de apresentação..... Painel
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