"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18148

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fernanda de Aguiar Franco
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Adriana de Cássia Sabino Silva, Emily de Souza Ferreira, Gabriel da Costa Souza Barros, Geralda Patricia de Almeida
Título O efeito dos indicadores antropométricos em indivíduos com diagnóstico de Diabetes Mellitus atendidos pela Atenção Primárias à Saúde
Resumo Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é uma Doença Crônica Não Transmissível, de caráter multifatorial, caracterizada por uma hiperglicemia persistente, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio esse que regula a glicose no sangue. No Brasil, estima-se uma prevalência de 7,7% na população, com expectativa de aumento até 2030. Por seu caráter multifatorial, está diretamente associada a maiores valores de Indice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC). O aumento dos níveis desses indicadores antropométricos tem relação com o acúmulo de gordura visceral, que corrobora para o aumento da resistência à insulina. Atualmente, no Brasil, o monitoramento e controle da DM é realizado, principalmente, pela Atenção Primária a Saúde (APS). Objetivo: Analisar o efeito dos indicadores antropométricos em pessoas diagnosticados com DM acompanhados pela APS. Metodologia: estudo transversal, realizado com 59 indivíduos com diagnóstico de DM, cadastrados e acompanhados nas diferentes Unidades de APS, do município de Viçosa, MG, durante o período de janeiro a maio de 2023. A coleta de dados aconteceu por meio de aplicação de questionário semiestruturado e adaptado para a população de estudo, contendo questões sociodemográficas, condições de saúde, hábitos de vida e avaliação antropométrica (peso, altura, IMC e CC). Todos os entrevistadores foram devidamente capacitados para a aplicação do questionário. A análise estatística foi realizada por meio de análises de frequência e regressão linear múltipla. Todas as análises foram realizadas no Software SPSS. Resultados: A maioria das pessoas são do sexo feminino (81,4%) e negros (40,7%). A média de idade da população analisada é de 63,71 anos (σ=15,223) e a maioria dos indivíduos possuem como nível de escolaridade o fundamental incompleto (57,6%). A porcentagem do tempo de diagnóstico de DM para menos de 1 ano foi de 8,5%; de 1 a 5 anos de 23,7%; de 5 a 10 anos de 20,3% e maior de 10 anos de 44,1%. A média de peso dos indivíduos foi de 74,72 Kg (σ=21,52). A média de IMC foi de 31,98 kg/m² (σ=11,07), bem como a média da CC medida pelo ponto médio foi de 101,85 cm e a CC medida pela cicatriz umbilical de 98,55, indicando sobrepeso e risco aumentado de complicações cardiovasculares. O IMC se associou positivamente à circunferência da cintura em indivíduos diagnosticados com DM, sendo que quando aumenta em 1 centímetro a circunferência da panturrilha, aumenta os níveis de IMC em 0,75 kg/m² (p<0,00). Conclusão: os achados deste estudo demonstram que elevados níveis de IMC e de CC se relacionam positivamente com o diagnóstico de DM. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de monitoramento adequado desse grupo populacional, visando o cuidado integral e interprofissional, a partir da APS, com ênfase nas atividades de educação nutricional, estimulando assim, o autocuidado e o empoderamento, com o objetivo de reduzir possíveis complicações.
Palavras-chave Diabetes Mellitus, Índice de Massa Corporal, Atenção Primária à Saúde
Forma de apresentação..... Vídeo
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