"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18118

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física Geral
Setor Departamento de Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daniel Fellipe Alves Campos
Orientador MARCIO SANTOS ROCHA
Outros membros Rayane Maria de Oliveira
Título Aplicações da técnica de pinças ópticas no estudo da interação da molécula de DNA com o corante Orange G.
Resumo O estudante de Física-Bacharelado Daniel Fellipe A. Campos, orientado pelo Prof. Márcio Santos Rocha e com a colaboração da aluna de Doutorado Rayane Maria de Oliveira, iniciou um projeto de pesquisa com Pinças Ópticas e complexos DNA-ligantes no Laboratório de Física Biológica do Departamento de Física na Universidade Federal de Viçosa - Campus Viçosa. A pinça óptica foi inventada pelo físico estadunidense Arthur Ashkin, que venceu o prêmio Nobel de Física de 2018. As Pinças são formadas por feixes de fótons que “aprisionam” partículas por transferência do momento que a luz carrega. O momento é definido classicamente pelo produto da massa pela velocidade do objeto em questão. Entretanto, a luz não possui massa e por isso o seu momento é calculado de outra forma, dependendo exclusivamente da frequência da luz, ou seja, da sua energia. Tipicamente, as forças obtidas por transferência de momento da luz são da ordem de picoNewtons, sendo portanto pequenas para manipular objetos macroscópicos, mas suficientes para objetos micrométricos e sub-micrométricos. No laboratório trabalhamos com λ-DNA, que interage com um corante chamado Orange G, Alaranjado G ou Laranja Ácido 10. Este DNA é previamente marcado com biotina, para então ser ligado pelas pontas a uma microesfera e a uma lamínula, usada para construir o porta-amostras, via interação biotina-estreptavidina. A pinça consiste em um laser focalizado e é usada para capturar estas microesferas e, assim, é possível exercer força e medir as propriedades mecânicas do biopolímero, como comprimento de contorno e comprimento de persistência. A grande vantagem em realizar este tipo de experimento é a possibilidade de deduzir uma ou mais propriedades físico-químicas da interação, por exemplo, conhecendo-se apenas uma propriedade mecânica do complexo DNA-ligante, como o comprimento de contorno ou de persistência. Desta forma, reduzimos o número de técnicas experimentais diferentes necessárias para realizar uma caracterização completa da interação da molécula de DNA com um certo ligante, no nosso caso o corante Orange G. As propriedades físico-químicas determinadas neste trabalho podem assim ser usadas como base para futuras pesquisas relativas à otimização de interações envolvendo DNA e pequenas moléculas ligantes.
Palavras-chave Física Biológica, Pinça, Óptica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,60 segundos.