"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18098

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática História
Setor Departamento de História
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mab Leonetti Buscoff
Orientador PATRICIA VARGAS LOPES DE ARAUJO
Título Fluxos de vida além do tempo: fragmentos de uma jornada habitacional na região de Juiz de Fora entre os séculos XVII e XVIII
Resumo Esse trabalho tem o objetivo analisar as mudanças no modo de habitar na região de Juiz de Fora entre os séculos XVII e XVIII. Essa região foi escolhida devido às trocas culturais existentes desde o período pré colonial. A cronologia em questão nos permite estudar as ocupações indígenas e os povoamentos agrícolas do Caminho do Ouro, que originaram a cidade de Juiz de Fora. Buscamos entender se a ocupação Tupinambá do local de estudo constituia-se como moradia ou somente rota migratória. Busca-se ainda analisar as alterações paisagísticas e arquitetônicas ocorridas na região para compreender as formas de habitar e como essas transformações afetam os meios de subsistência, economia, costumes, estrutura social e qualidade de vida dos habitantes. Através de uma pesquisa descritiva e explicativa, utilizando métodos comparativos, histórico e hipotético dedutivo, analisa-se dados bibliográficos e documentais, levantando-se a história da ocupação da região da Zona da Mata, os processos de urbanização e de mudanças da paisagem. A região de Juiz de Fora abriga os sítios arqueológicos Teixeira Lopes e Emílio Barão, que são estudados desde 2000, apresentando vestígios de ocupação Tupinambá. Análises parciais mostram que essa região apresenta diversas fases de ocupação: indígena, agrícola e industrial, com diferentes formas de construir, manejar recursos e perceber o ambiente. A paisagem modificada e os traços fósseis nos levam a entender a formação geomorfológica e social anterior e atual. A partir do estudo da arquitetura, da relação espacial com o território e do meio, almeja-se compreender as mudanças nas construções e na paisagem, buscando-se entender como ocorreu a transição do espaço que abrigava aldeias para o espaço de abrigar povoados. Nota-se que a topografia, hidrografia e a geologia influenciaram a escolha dos locais de assentamento, pois o espaço físico precisava auxiliar as atividades dos diferentes grupos, desde a busca de recursos de sobrevivência até a mobilidade logística. Com a corrida do ouro novas rotas foram abertas, trazendo outros moradores para locais habitados pelos indígenas, depois vemos a repartição das terras entre agricultura e “datas” minerais. Surgiram vilas com arquitetura colonial, construções de taipa de mão, arquitetura vernacular, substituída posteriormente por alvenaria de pedra e tijolos de adobe. Por fim os dados do trabalho serão reproduzidos em um documento textual e imagens computadorizadas em 2D e 3D dos tipos e habitações encontrados, fornecendo material para educação básica, superior e patrimonial pois as formas de habitar não podem ser esquecidas com o tempo.
Palavras-chave arquitetura, Tupinambá, Juiz de Fora
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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