"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18084

ISSN 2237-9045
Instituição Centro Universitário de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisioterapia e terapia ocupacional
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Fernanda Beatriz Romão
Orientador Isabel Cristina Silva
Título Capacidade funcional durante a internação hospitalar
Resumo O repouso inerente à internação hospitalar em conjunto com doenças pré-existentes, condições clínicas que motivam a internação e procedimentos realizados cooperam para o imobilismo e o desenvolvimento de limitações funcionais. Estas podem ser identificadas na comparação da capacidade funcional na admissão e na alta hospitalar. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi comparar a capacidade funcional dos pacientes hospitalizados no dia da admissão ao Serviço de Fisioterapia com a capacidade funcional no dia da alta hospitalar. Para isso, foi realizado um estudo transversal de abordagem quantitativa utilizando o instrumento Chelsea Critical Care Physical Assessment. Este instrumento permitiu avaliar dez componentes inerentes à capacidade funcional, são eles: função respiratória, tosse, mobilidade no leito, transferência da posição de supino para sedestação à beira do leito, sedestação dinâmica à beira do leito, equilíbrio durante o ortostatismo, transferência de sentado para ortostatismo, transferência da cama para a poltrona, marcha e força de preensão manual. Neste estudo foi feita a comparação entre cada componente e entre o escore total considerando os dois momentos avaliados. A análise estatística foi feita através de estatística descritiva no programa SPSS®. Para a comparação entre os escores e cada componente do instrumento utilizado foi feito o Teste de Wilcoxon. A amostra foi composta por 28 participantes, sendo que, a maioria constituiu-se do gênero masculino (53,6%), com idade média de 69,64 (±21,37) anos e com um tempo médio de internação de 8,25 (±6,28) dias. Na comparação entre a avaliação e a reavaliação observou-se que houve diferença estatisticamente significativa no escore total (p=0,001) e nos domínios de função respiratória (p=0,008), tosse (p=0,046), movimento de rolar no leito (p=0,011), mudança de posição supina para sentada na beira do leito (p=0,029), dinâmica na posição sentada (p=0,025), mudança da posição sentada para a posição em pé (p=0,047), transferência da cama para a cadeira (p=0,011) e dar passos (p=0,02). Já nos domínios de equilíbrio em pé (p=0,109) e força de preensão (p= 0,608) não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os dois momentos. Conclui-se, portanto, que a capacidade funcional dos pacientes avaliados não foi comprometida pelo período de internação, o que permite inferir que o acompanhamento fisioterapêutico ao longo da internação foi eficaz na limitação dos prejuízos inerentes à capacidade funcional.
Palavras-chave Avaliação funcional, Chelsea Critical Care Physical Assessment, Internação
Forma de apresentação..... Vídeo
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