"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18066

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Letícia Caroline da Silva Sant'Ana
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Emilio de Souza Pimentel, Jhersyka da Silva Paes, Marcelo Coutinho Picanço Filho, Mayara Cristina Lopes
Título Zonas de manejo de moscas minadoras em cultivos de tomate
Resumo A cultura do tomate (Solanum lycopersicum) exerce grande importância na economia do Brasil, por ser a segunda hortaliça mais consumida no mundo. No entanto, é muito susceptível ao ataque de diversos insetos pragas. Dentre elas, está a mosca minadora (Liriomyza huidobrensis), uma praga de grande importância mundial, por causar danos severos aos cultivos. Frequentemente, o programa de controle da praga utilizado é o de aplicações calendarizadas de inseticidas (CI). Com o uso da agricultura de precisão, é possível o uso da tomada de decisão de controle, realizada por meio de programas de manejo integrado de pragas, com zonas de manejo (MIP-ZM). Onde as zonas são caracterizadas por áreas com características semelhantes, proporcionando um manejo de controle localizado e sustentável. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi determinar zonas de manejo de mosca minadora em cultivos de tomate. Para isso, quatro lavouras comerciais foram avaliadas, no período de dois anos, em Coimbra, Minas Gerais. Foram realizadas 13 avaliações da densidade da praga, durante os cultivos da lavoura. Uma média de 300 plantas foram georreferenciadas, utilizando o GPS (Garmin Etrex - Vista HCx). Mapas de distribuição espacial foram confeccionados a cada avaliação, em cada campo de cultivo. Os mapas, foram construídos usando o software GS+ (Geostatistics for the Environmental Sciences). Cada mapa gerado, com duas categorias de zonas. A primeira, locais do cultivo com populações de L. huidobrensis menores que o nível de dano econômico (NDE=3,24 minas ativas/planta), não necessário o controle da área. Já a segunda, áreas com populações iguais ou acima do NDE, recomendado o controle. Os dados das áreas de indicação de controle e áreas com erros na tomada de decisão do programa, foram comparados com o CI. A partir dos mapas de zonas de manejo, verificou-se que, existiam áreas com baixas e altas densidades da praga no mesmo cultivo. As áreas de indicação de controle variaram conforme os programas. Onde, com o CI, tiveram em 100% das áreas indicações de controle em ambos os estágios. Já com MIP-ZM em 31% e 32%, vegetativo e reprodutivo, respectivamente, das áreas foram indicados controle. Assim, as áreas com erros na tomada de decisão, no de CI foram de 69% e 68% no vegetativo e reprodutivo, respectivamente. Já no programa MIP-ZM, com zero áreas com erro na tomada de decisão. No CI, a decisão de controle ela é independente de critérios, é apenas seguido um calendário de aplicação. Assim, ocorreram aproximadamente em 70% das áreas erros de recomendação em que não era necessário o controle da praga. A partir destas informações, destaca-se a vantagem da utilização do programa de MIP-ZM para a tomada de decisão de controle de L. huidobrensis. Com recomendações no momento e local adequado. E a desvantagem econômica e ambiental do CI. Com a utilização de MIP-ZM, o produtor irá diminuir áreas de aplicação de métodos de controle e errar menos na tomada de decisão.
Palavras-chave Agricultura de precisão, manejo integrado de pragas, sistema de tomada de decisão
Forma de apresentação..... Vídeo
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