ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
Não se Aplica |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Pedro Henrique Queiroz Lopes |
Orientador |
MARCELO COUTINHO PICANCO |
Outros membros |
ANTONIO JACINTO DEMUNER, Daiane das Graças do Carmo, Darliane Mengali dos Reis, Eduardo Fontana Bortolini |
Título |
Toxicidade de extratos vegetais sobre a broca do café Hypothenemus hampei |
Resumo |
O café é uma das commodities mais importantes no mundo. A broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae) é a principal praga nos cultivos de café no mundo. O ataque dessa praga pode causar queda de frutos, redução do peso das sementes e deixar os frutos de café vulneráveis ao ataque de fungos e bactérias. Além disso, o ataque dessa praga causa prejuízos na classificação final da bebida do café. As plantas possuem substâncias bioativas capazes de ocasionar repelência, inibição alimentar e reprodutiva e morte de insetos. Assim, os extratos vegetais são uma excelente alternativa de uso como inseticidas a serem usados no controle das pragas. Esses extratos geralmente são menos tóxicos do que os inseticidas organossintéticos a espécies benéficas como inimigos naturais e polinizadores e menos prejudiciais ao ambiente. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi determinar a toxicidade de extratos vegetais sobre H. hampei. O trabalho foi realizado no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa em sala mantida a 28 ± 2 °C, 70 ± 5% de umidade relativa e em completa escuridão. Os tratamentos foram aplicados topicamente usando microseringa de 10 μL. Foi aplicado de 0,5 μL de solução por inseto. Nessa solução foi usado acetona P.A. como solvente. No controle, os insetos foram tratados com acetona. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada unidade experimental foi constituída pote de plástico de 250 mL contendo dez adultos de H. hampei e metade de disco de papel filtro (14 cm 2) umedecido. A mortalidade dos insetos foi avaliada 48 horas após a aplicação dos tratamentos. Os extratos vegetais selecionados foram aqueles que causaram mortalidades ao inseto iguais ou maiores que 80%. Foram realizados dois bioensaios. No primeiro bioensaio foram avaliados seis extratos vegetais na dose de 25 μg do extrato por mg de peso corporal do inseto. Nesse bioensaio os tratamentos foram: extrato aquoso de folhas de café arábica, extrato aquoso de folhas de café conilon, extrato etanólico de folhas de café conilon, óleo essencial de folhas de eucalipto, nanoformulação de óleo essencial de folhas de eucalipto e nanoformulação de extrato etanólico de folhas de café arábica. Já no segundo bioensaio foram avaliadas as doses de 1 e 10 μg dos extratos por mg de peso corporal do inseto. Nesse bioensaio foram usados os extratos vegetais selecionados na primeira parte do trabalho. Na dose de 25 μg/mg as nonoformulações de óleo essencial de eucalipto e de extrato etanólico de folhas de café arábica causaram mortalidades maiores que 80% aos adultos de H. hampei. Já nas doses de 1 e 10 μg/mg apenas a nanoformulação de óleo essencial de folhas de eucalipto causou mortalidades maiores que 80% aos adultos de H. hampei. Em conclusão, a nanoformulação de óleo essencial de folhas de eucalipto tem potencial para ser utilizada no controle de H. hampei nos cultivos de café. |
Palavras-chave |
Inseticidas botânicos, controle alternativo, café |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |