"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 18000

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Emanoel Henrique Fialho Ferreira
Orientador ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR
Outros membros Marcus Vinícius de Assis Silva , Uzoma Sampson, Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe, Leda Rita Dantonino Faroni
Título Associação entre secagem a baixa temperatura e ozonização para controle de Aspergillus flavus e Sitophilus zeamais em milho
Resumo O milho se destaca por suas características nutricionais e energéticas e é uma das culturas mais cultivadas no mundo. Para preservar a qualidade do milho, é necessário um manejo adequado durante o armazenamento, para evitar o ataque de microrganismos e insetos. O ozônio é um forte agente oxidante e é eficaz no controle de vários tipos de microrganismos e insetos em produto agrícolas. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi determinar o efeito do ozônio sobre Aspergillus flavus e Sitophilus zeamais, aplicado durante a secagem a baixa temperatura, em diferentes vazões específicas do gás. Foram utilizados grãos de milho com teor de água de 17,2% (b.u.). Para o processo de secagem, foi utilizada coluna cilíndrica de PVC de 0,30 m de diâmetro por 0,35 m de altura. A coluna cilíndrica foi preenchida com milho (5,0 kg), adotando-se diferentes vazões específicas: 0,50, 0,82 e 1,05 m3 min-1 t-1. A temperatura do ar de secagem foi de 22 ± 2 °C e umidade relativa se manteve entre 50 e 55%. Foi utilizada a concentração de entrada de ozônio de 2,3 mg L-1. No tratamento controle foi utilizado oxigênio. A secagem dos grãos foi realizada até um teor de água de 12,5%. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A ozonização associada a secagem a baixa temperatura foi eficiente no controle de A. flavus, em todas as vazões específicas adotadas. A porcentagem de infecção por A. flavus foi de 100% quando se utilizou oxigênio. Por outro lado, as porcentagens de infecção por A. flavus foram de 6,7±2,4%, 0,0±0,0% e 1,7±2,4%, para vazões específicas de 0,50, 0,82 e 1,05 m3 min-1 t-1, respectivamente. Não houve adultos de S. zeamais que sobreviveram quando expostos ao ozônio durante o processo de secagem a baixa temperatura, ao contrário do que foi observado no tratamento controle (oxigênio). É possível concluir que o ozônio é eficaz no controle de A. flavus e S. zeamais quando empregado na secagem do milho a baixa temperatura e adotadas vazões específicas entre 0,50 e 1,05 m3 min-1 t-1.
Palavras-chave Secagem, ozônio, controle de pragas.
Forma de apresentação..... Painel
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