"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17895

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Thiago Batalha Wakin de Araújo
Orientador WAGNER LUIZ ARAUJO
Outros membros ADRIANO NUNES NESI, Marcelle Ferreira Silva
Título ASPECTOS METABÓLICOS E FISIOLÓGICOS ASSOCIADOS À TOLERÂNCIA DIFERENCIAL AO ALUMÍNIO EM MILHO (Zea mays)
Resumo Diversas áreas agrícolas do mundo apresentam solos ácidos (pH < 5,5). Tais solos apresentam elevadas concentrações do cátion alumínio (Al), um cátion extremamente toxico para as plantas quando presente em altas concentrações. O Al afeta o crescimento radicular comprometendo a absorção de água e nutrientes e, consequentemente, o desenvolvimento da planta, impactando negativamente na produtividade das lavouras. A tolerância ao Al em plantas acontece a partir de uma interação de diversos fatores, como processos metabólicos e fisiológicos, tais como produção de ácidos orgânicos para neutralizar o Al presente no solo, formação de raízes laterais e atividade de enzimas antioxidantes. O milho (Zea mays) é uma cultura de grande importância no cenário agrícola mundial, sendo cultivado em todo o globo. Não obstante, grande parte das propriedades produtoras de milho se encontram em regiões com solos ácidos, assim, o milho é constantemente submetido ao estresse por Al. Com efeito, a tolerância ao Al em milho é aparentemente controlada por diversos genes; entretanto, o gene MATE1 parece contribuir para a tolerância diferencial ao Al no milho. Por isso, resumidamente, selecionamos genótipos com tolerância diferencial ao Al devido a um aumento da expressão do gene de tolerância ZmMATE1 de milho (via retrocruzamento) ou SbMATE1 sorgo (via abordagem transgênica). O experimento será conduzido em solução nutritiva, usando 2 tratamentos: (i) Controle, apenas com solução nutritiva em pH 4,0 e (ii) solução nutritiva em pH 4,0 com contendo 39 µM de atividade de Al3+, ambas com aeração constante, em câmaras de crescimento. Pretende-se investigar como e em que extensão as alterações fisiológicas com ênfase no metabolismo central agem em resposta ao Al3+ e como tais respostas são impactadas em função da expressão diferencial do gene de tolerância ao Al (MATE1). Esperamos que as diferenças na expressão do gene MATE1 esteja associada à tolerância diferencial ao Al afetando o metabolismo central e a absorção de nutrientes.
Palavras-chave Absorção, tolerância ao alumínio, expressão genética diferencial.
Forma de apresentação..... Vídeo
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