"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17865

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Bruna de Oliveira Alves
Orientador CAROLINE DE CASTRO MOURA
Outros membros Barbara Guimarães Lourenço, Bianca Bacelar Assis Araújo, Maria Clara Vidigal Santana, Yara Martins Rodrigues
Título Desordens emocionais em estudantes universitários no contexto pós pandemia de Covid-19: estudo transversal
Resumo Introdução: Durante a pandemia da Covid-19, houve um aumento da incidência de desordens emocionais entre a população universitária. Objetivo: Avaliar a presença e a intensidade de desordens emocionais em estudantes universitários no contexto pós pandemia de Covid-19. Material e Métodos: Estudo transversal realizado com estudantes de uma universidade pública mineira entre setembro e novembro de 2022. Os dados foram coletados de forma online, a partir do instrumento de caracterização sociodemográfica e psicossocial, da Depression, Anxiety and Stress Scale 21 (DASS 21) e da The Impact of Events Scale-Revised (IES-R), que avalia a presença de Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT), e analisados no Statistical Package for the Social Sciences (versão 20.0), por meio da estatística descritiva. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (parecer: 5.700.107). Resultados: Participaram do estudo 146 estudantes, sendo 69,2% do sexo feminino, com média de idade de 22,7 anos (desvio padrão: 4,293). 63,7% autodeclaram-se brancos, 95,9% eram solteiros, 50% moravam em república, 87,7% não trabalhavam, 77,4% não eram atendidos por nenhum programa de assistência estudantil, 73,3% não recebiam qualquer tipo de bolsa, 60,3% não possuíam nenhuma renda mensal própria, 29,5% alegaram renda familiar média de 2 a 3 salários mínimos. 42,5% alegaram terem contraído Covid-19, sendo que 18,5% haviam se infectado pelo menos sete a 12 meses antes de responderem ao estudo. Em relação à formação acadêmica, 52,1% não haviam completado o segundo ano do curso, 50% estavam matriculados em cursos da área da saúde e ciências biológicas, 20,6% humanas, 18,7% exatas e 10,9% agrárias. No tocante à condição psíquica, 35,5% possuíam diagnóstico de ansiedade e 9,6% de depressão, sendo que, em 25,3% dos participantes, esses diagnósticos foram estabelecidos durante a pandemia. 25,3% alegaram fazer uso de antidepressivos e 29,5% de ansiolíticos. 55,5% disseram não fazer acompanhamento psicológico e 72,6% negaram acompanhamento psiquiátrico. 74% afirmaram que a pandemia piorou seu rendimento escolar, 84,2% se sentiram mais sobrecarregados e 47,3% alegaram que a pandemia influenciou de forma negativa na sua perspectiva de futuro profissional. No tocante a avaliação da saúde física e mental, entre zero (muito ruim) e 10 (excelente), a média relatada pelos estudantes foi de 6,3 (desvio padrão: 2,2248) e 5,4 (desvio padrão: 2,3372), respectivamente. A análise da depressão pela DASS-21 apontou média de 17,37 (desvio padrão: 12,182), o que corresponde a um nível moderado. Já a avaliação da IES-R apontou média de 1,416 (desvio padrão: 1,0729), indicando ausência de TEPT entre os participantes. Conclusão: Os resultados encontrados apontam para uma vulnerabilidade emocional dos estudantes universitários no contexto pós pandemia.
Palavras-chave Estudantes, Universidades, Emoções
Forma de apresentação..... Vídeo
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