"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17842

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Camila Cosenza de Assis
Orientador DIMAS MENDES RIBEIRO
Outros membros Anny Karolinny de França Soares, Deisy Johana Cuellar Lopez, Lubia da Silva Teixeira, Thiago Afonso Lacerda Mota
Título Influência da biossíntese de etileno e profundidade de plantio no estabelecimento e desenvolvimento do amendoim (Arachis hypogaea L.)
Resumo O amendoim é uma importante cultura agronômica e suas sementes são amplamente utilizadas na indústria de alimentos devido à sua qualidade nutricional. Para o aspecto de produção, o estabelecimento das plântulas é uma etapa crítica do desenvolvimento inicial, sendo influenciada pela profundidade de plantio. Têm-se indicações de que o etileno promove a germinação e estabelecimento das plântulas de amendoim. Entretanto, até o momento, não é conhecido se o etileno constitui um dos fatores fundamentais para o estabelecimento e desenvolvimento do amendoim em resposta a diferentes profundidades de plantio. Assim, experimentos foram conduzidos para investigar as ações integrativas entre a biossíntese de etileno e a profundidade de plantio no controle do estabelecimento e desenvolvimento do amendoim. Neste contexto, sementes de amendoim, cultivar IAPAR 25 e Tatu-53 foram semeadas em condição de campo nas profundidades de 0,5, 2,5, 5,0 10 e 15 cm na Unidade de Ensino Pesquisa e Extensão-Fundão: Horta Nova da UFV. Foram avaliados os parâmetros morfológicos, fisiológicos, metabólicos e de produção. Quando comparado com as plântulas desenvolvidas à profundidade de 5,0 cm, observou-se que a profundidade de plantio de 0,5 cm promoveu uma maior produção de etileno, induzindo menor alongamento do hipocótilo e epicótilo das plântulas de ambas cultivares. Por outro lado, plântulas desenvolvidas a partir de sementes à profundidade de 15 cm mostraram uma redução na produção de etileno, com maior alongamento do hipocótilo e epicótilo, em relação as plântulas desenvolvidas a 5,0 cm. Ademais, quando comparado com a profundidade de plantio de 5,0 cm, os tratamentos de semeadura rasa (0,5 cm) e profunda (15 cm) promoveram uma redução na taxa de assimilação líquida de carbono e nas concentrações de açúcares nas folhas das plantas de amendoim, levando a redução do número de folhas, área foliar e biomassa foliar, bem como redução na produção de vagens e sementes. Esses resultados sugerem que as alterações observadas na profundidade rasa de plantio esteja associada ao efeito do etileno, que em altas concentrações inibi o crescimento da planta, afetando a partição de carbono e o desenvolvimento do amendoim. As mudanças observadas na maior profundidade de plantio podem ser efeitos induzidos pelo maior tempo que as plântulas levaram para emergir do solo e ganhar capacidade fotoautotrófica. Além disso, as plantas de ambas cultivares desenvolvidas a partir de sementes à profundidade de 5,0 cm apresentaram melhor performance na produção de vagens e sementes em relação às profundidades de 0,5, 2,5, 10 e 15 cm. Juntos, esses resultados indicam que as plantas de amendoim têm a produção de etileno alterada em função da profundidade de plantio, desencadeando respostas morfofisiológicas e metabólicas nas etapas iniciais de crescimento que refletem na produção final da cultura.
Palavras-chave Etileno, profundidade de plantio, sementes
Forma de apresentação..... Vídeo
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