"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17826

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lorena de Freitas Fabres Robaina
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO DO PRADO
Outros membros Isis Milani de Sousa Teixeira, Lara Lelis Dias, PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR, ROSANA DA SILVA PEREIRA PAIVA
Título Avaliação do Conhecimento de Mulheres que realizaram Parto Cesariana sobre Violência Obstétrica
Resumo Introdução: A violência obstétrica é caracterizada como qualquer prática cometida pelos profissionais de saúde que realizam o acompanhamento da mulher durante todo o ciclo gravídico-puerperal que configure cuidados desumanos, intervenções desnecessárias, e a transformação do parto fisiológico em uma patologia. A violência obstétrica pode ser cometida tanto nos partos vaginais, quanto nos partos cesarianas. No entanto, no parto cesariano há certa dificuldade da mulher reconhecer os abusos cometidos durante o parto, devido a via de parto cirúrgica, ser realizada exclusivamente em ambiente hospitalar, pelo profissional médico, impedindo assim o protagonismo da mulher, exacerbando sua vulnerabilidade física, moral e psicológica. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre violência obstétrica de mulheres que realizaram parto cesárea. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo-exploratório, de natureza quantitativa, que faz parte de um estudo maior, aprovado pelo comitê de ética da UFV pelo parecer 5.226.4223. As participantes da pesquisa foram puérperas, que tiveram o parto realizado em um hospital da Zona da Mata mineira. A coleta de dados foi realizada, por meio da aplicação individual de um questionário semiestruturado, elaborado pelos pesquisadores, contendo questões relacionadas às condições sociodemográficas das parturientes, nível de instrução e condições de parto. Como desfecho, considera-se a VO associada a práticas sem comprovações científicas em conformidade com a OMS. Resultados: Foram avaliadas 168 mulheres, destas 47(28%) relataram não saber o que é VO e 7(4,2%) consideram ter sofrido algum ato de violência durante o período de parto, enquanto que 161(95,8%) não consideram ter vivenciado atos de VO, durante a assistência. Quando estratificado por idade, não houve significância estatística entre os grupos avaliados. Conclusão: O conhecimento sobre a temática é fundamental para que as mulheres reconheçam que sofreram violência obstétrica. A difusão das informações deve ocorrer de forma mais precoce possível na vida das mulheres e de forma incisiva durante o pré-natal, para que as parturientes entendam seus direitos e possam perceber quando estão sendo abusadas, seja psicologicamente, moralmente ou por meio de intervenções desnecessárias no momento do parto, seja ele por meio do parto vaginal ou cesariano.
Palavras-chave Violência Obstétrica, Parto Cesariano, Assistência Integral a saúde da Mulher
Forma de apresentação..... Vídeo
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