"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 17779

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia química
Setor Departamento de Química
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Camila Rodrigues Carneiro
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros DILSON NOVAIS ROCHA, MARCIO AREDES MARTINS, Muhammad Alhaji Adamu, Simone Monteiro e Silva
Título Caracterização reológica do óleo de pequi bruto e degomado
Resumo O óleo de pequi, é um alimento rico em compostos bioativos, como carotenoides, ácidos graxos insaturados e vitaminas do tipo A, C e E, biocompostos de interesse das indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. No entanto, o óleo de pequi bruto, que pode ser obtido por diferentes métodos, pode conter um elevado percentual de substâncias coloidais, fosfolipídios, fosfatídios e ácidos graxos livres, cuja remoção facilita o escoamento e uniformiza as suas características físico-químicas, ampliando as possibilidades de sua utilização. Neste contexto, no presente trabalho foi avaliado o efeito da degomagem ácida sobre a densidade, o ponto de fluidez e as propriedades reológicas do óleo de pequi. As medidas de viscosidade foram feitas utilizando um reômetro (Rheotest, RN 4.1, Alemanha) entre 40 °C e 90 °C e as de densidade em um densímetro digital de bancada (Schmidt Haensch, EDM, Alemanha). Os dados do ponto de fluidez foram obtidos segundo uma adaptação da metodologia ASTM D97-2011. A 40 °C, as viscosidades dos óleos de pequi bruto e degomado foram de 0,066 Pa.s e 0,048 Pa.s. Em 90 °C, maior temperatura avaliada, as viscosidades dos dois tipos de óleo atingiram valores próximos a 0,01 Pa.s, ou seja foram de 5 e 7 vezes menores que os das viscosidades a 40 °C. Em temperaturas mais elevadas (90 °C), as moléculas ganham mais energia do que em baixas temperaturas, o que facilita o escoamento delas. A 20°C, a densidade foi de 907,1 kg/m³ para o óleo de pequi bruto e de 888,3 kg/m³ para o óleo de pequi degomado. A degomagem levou à remoção de impurezas e demais compostos em suspensão promovendo a redução da densidade do óleo bruto. Em 90 °C, também foi observada a diminuição da densidade dos dois tipos de óleo devido ao ganho de energia e redução da viscosidade dos óleos. Os pontos de fluidez dos óleos bruto e degomado foram de 18 ˚C e 14 ˚C, respectivamente. O elevado percentual de ácidos graxos insaturados presentes na composição do óleo de pequi possibilita que o mesmo permaneça totalmente ou parcialmente no estado líquido em temperaturas menores que a temperatura ambiente (25 ˚C). Assim, a degomagem, com a remoção de gomas, fosfolipídios, impurezas e outros componentes do óleo de pequi foi eficaz para reduzir a resistência interna ao escoamento, melhorar as características reológicas e reduzir a densidade do óleo. Portanto, a degomagem pode facilitar a utilização do óleo de pequi em baixas temperaturas.
Palavras-chave óleos vegetais, degomagem, reologia
Forma de apresentação..... Vídeo
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