"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15819

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Samyra Stéphane Neves Pereira
Orientador KARINE FREHNER KAVALCO
Outros membros Fabiano Bezerra Menegidio, Natalia Veríssimo Rodrigues da Silva, RUBENS PASA
Título Validação de protocolos colorimétricos de LAMP no diagnóstico de Covid-19 na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais
Resumo A maior oferta de testes à população é uma das melhores alternativas para um governo organizar a estratégia de combate à COVID-19, como a definição de períodos e intensidade da quarentena, reduzindo os impactos negativos na economia e diminuindo a taxa de transmissão do vírus. LAMP, ou amplificação baseada em loop, é uma técnica que tem sido utilizada em diversas áreas da ciência, porém ainda pouco explorada para diagnóstico do novo coronavírus (SARS-CoV-2), a despeito de seu baixo custo e facilidade de aplicação. O diagnóstico por LAMP é relativamente simples, rápido e demanda equipamentos baratos, uma vez que seu resultado pode ser visualizado a olho nu, e portanto, tem potencial de popularizar-se entre os testes moleculares para detecção viral. Assim, o objetivo deste trabalho foi validar protocolos colorimétricos de LAMP para diagnóstico do novo coronavírus. Para tanto, utilizamos 20 amostras que haviam sido testadas no Laboratório de Diagnósticos Moleculares da UFV para o SARS-CoV-2 por RT-PCR através do kit Allplex™ 2019-nCov Assay (Seegene), com resultados variando entre “detectado e não detectado”. As réplicas dos testes incluíram três condições iniciais com relação às amostras utilizadas: (1) alíquotas que não passaram por extração do RNA, (2) RNA oriundo de extração automatizada e (3) RNA oriundo de extração rápida manual. Para o RNA proveniente da extração automatizada, testamos a concentração de 3uL na reação. Para as demais testamos as concentrações de 5uL e 10uL. Nas reações de LAMP utilizamos o kit WarmStart LAMP colorimétrico e dois conjuntos de primers (LAMB e YU), sendo cada conjunto composto por seis primers. Logo, cada uma das 20 amostras foi testada separadamente para cada conjunto de primers e diferentes condições, gerando um volume total de 200 testes. Os resultados das reações de LAMP foram observados visualmente pela alteração da cor do meio, de rosa para amarelo, quando positivos. Ao fim dos testes, os resultados de LAMP foram comparados aos de RT-PCR para verificar a precisão dessa técnica. Tanto nos testes de LAMP feitos com alíquotas das amostras que não passaram por extração, quanto com RNA proveniente de extração rápida não houve modificação de coloração do meio, indicando RNA insuficiente ou a presença de impurezas que impediram a reação. Nos testes feitos com o RNA da extração automatizada foi possível observar os resultados mesmo aplicando-se somente 3uL de RNA, sendo estes compatíveis com os obtidos por RT-PCR em 100% dos casos. Com base nisso, verificamos a alta sensibilidade e fidelidade do teste e sua aplicabilidade no diagnóstico de SARS-CoV-2, a depender da qualidade do RNA usado na reação. Os resultados indicam um método vantajoso em virtude da diminuição do tempo e recursos gastos para o diagnóstico molecular da COVID-19, possibilitando maior oferta de testes à população, com menores custos e tempo de diagnóstico.
Palavras-chave Coronavírus, diagnósticos moleculares, SARS-CoV-2.
Forma de apresentação..... Painel
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